• 20 de fevereiro de 2025
#Agronegócio

Dólar sobe, reagindo à prévia do PIB, enquanto mercados refletem sobre futuro da economia

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O dólar inicia a semana em alta nesta segunda-feira (17), após o mercado reagir à divulgação da prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, representada pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O dado revelou um crescimento de 3,8% para a economia brasileira em 2024, sinalizando uma possível aceleração, comparada ao crescimento de 3,2% registrado em 2023, conforme os números revisados do IBGE.

Apesar desse cenário positivo, a data de hoje é marcada pela redução da movimentação nos mercados financeiros globais, devido ao feriado nos Estados Unidos, o que diminui o volume de negociações no mercado internacional.

Cotação do Dólar

Às 09h55, o dólar era cotado a R$ 5,7072, com alta de 0,20%. Na última sexta-feira (14), a moeda norte-americana havia registrado uma queda de 1,26%, encerrando o dia a R$ 5,6956. Com esse desempenho, o dólar acumulou perdas de 1,68% na semana, 2,43% no mês e 7,83% no ano.

Ibovespa

O índice Ibovespa iniciou o dia com uma alta de 2,70% na última sexta-feira, fechando aos 128.219 pontos. Com isso, o índice acumulou uma valorização de 2,89% na semana, 1,65% no mês e 6,60% no ano.

Fatores que Impactam os Mercados

A atenção dos investidores se volta para a divulgação de novos indicadores econômicos no Brasil, com destaque para a prévia do PIB. No entanto, mesmo com a alta projetada para 2024, especialistas preveem uma desaceleração da economia em 2025, devido à recente elevação da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,25% e com expectativa de novos aumentos nos próximos meses. A elevação dos juros torna o crédito mais caro, o que pode resultar em uma diminuição do consumo das famílias, um dos principais motores da economia.

Além disso, o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, apresentou uma redução nas expectativas para o crescimento do PIB deste ano, que caiu de 2,03% para 2,01%. As previsões para a Selic indicam que a taxa deve permanecer em torno de 15% ao ano até o final de 2025. Mesmo com juros elevados por mais tempo, as expectativas para a inflação anual também aumentaram, passando de 5,58% para 5,60%.

Esse índice está acima da meta estipulada pelo Banco Central (BC), que visa uma inflação de 3% a partir de 2025, com uma tolerância de variação entre 1,5% e 4,5%. O BC continuará calibrando a Selic para manter a inflação dentro desse intervalo, com o efeito das altas de juros levando de seis a 18 meses para impactar plenamente a economia.

Por fim, a expectativa para a inflação em 2026 subiu de 4,30% para 4,35%, marcando o oitavo aumento consecutivo dessa projeção.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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