Mercado Suinícola Enfrenta Liquidez Lenta em Janeiro, Expectativa do Setor se Confirma
Foto:
O mercado suinícola brasileiro vivenciou uma lentidão nas vendas em janeiro, um cenário que já era esperado pelos agentes do setor. Esse desempenho abaixo do esperado, observado desde dezembro, é atribuído ao aumento das despesas da população nesse período, aliado às férias escolares, que reduzem o poder de compra do consumidor.
Preços e Exportações
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou 104,6 mil toneladas de carne suína em janeiro, volume 3% inferior ao de dezembro de 2024, mas 6,3% superior ao registrado no mesmo mês de 2024. Embora tenha ocorrido uma leve redução mensal, o volume exportado é o maior já registrado para um mês de janeiro, desde o início da série histórica da Secex, em 1997.
Relação de Troca e Custos de Produção
Em janeiro, o preço do suíno vivo apresentou queda significativa, o que resultou em uma diminuição do poder de compra dos produtores em relação aos insumos, especialmente o milho e o farelo de soja. Este movimento marca o segundo mês consecutivo de retração no poder de compra do setor.
Concorrência com Outras Carnes
O mercado de carnes no atacado da Grande São Paulo também observou variações em janeiro. Os preços da carne suína apresentaram uma queda, enquanto a carne bovina teve uma leve redução no preço da carcaça casada, e o frango registrou alta. Esse cenário fortaleceu a competitividade da carne suína em relação a outras proteínas, atraindo mais atenção do consumidor durante o mês.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio