• 20 de fevereiro de 2025
#Agronegócio

Dólar abre em baixa com mercado avaliando novas tarifas de Trump

Foto:

O dólar iniciou o pregão desta sexta-feira (14) em queda, refletindo a reação dos mercados globais à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de implementar tarifas recíprocas sobre todas as importações que chegam ao país. A medida visa equiparar as taxas cobradas pelos EUA sobre produtos estrangeiros às tarifas impostas por outros países sobre produtos norte-americanos.

Embora as novas tarifas só entrem em vigor a partir de 1º de abril, investidores e economistas temem que a medida possa aumentar a pressão inflacionária nos Estados Unidos. Caso isso ocorra, o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, pode ser forçado a adotar uma postura mais conservadora em relação a cortes de juros, o que impactaria os mercados globais.

Cenário cambial e bolsa de valores

Por volta das 9h10, o dólar registrava queda de 0,16%, sendo cotado a R$ 5,7594. No dia anterior, a moeda teve uma leve alta de 0,10%, encerrando o pregão a R$ 5,7684. No acumulado, o dólar registra uma desvalorização de 0,42% na semana, 1,18% no mês e 6,66% no ano.

O Ibovespa, principal índice da B3, inicia suas operações às 10h. Na véspera, o indicador avançou 0,38%, atingindo 124.850 pontos. Com esse desempenho, acumula um ganho de 0,19% na semana, queda de 1,02% no mês e alta de 3,80% no ano.

Impactos das tarifas nos mercados globais

O mercado financeiro segue atento às repercussões da decisão de Trump. O memorando assinado pelo presidente norte-americano estabelece a adoção de tarifas recíprocas, sem especificar quais países serão diretamente afetados. Entre os exemplos citados pelo governo dos EUA está o etanol brasileiro.

A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AMCHAM) emitiu um comunicado destacando que a relação comercial entre Brasil e EUA é “equilibrada e benéfica” para ambas as nações e defendeu um diálogo entre os governos para evitar impactos negativos.

Além disso, Trump ameaçou impor tarifas de “no mínimo 100%” sobre o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), caso os países do bloco sigam adiante com a ideia de substituir o dólar em suas transações internacionais. Essas medidas elevam o alerta entre investidores, pois podem encarecer produtos importados nos EUA e influenciar a inflação global.

Reflexos no Brasil: dados do mercado de trabalho

No cenário interno, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos dados sobre o mercado de trabalho, apontando que 14 estados brasileiros registraram, em 2024, a menor taxa anual de desemprego de suas séries históricas. A informação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral.

Os estados com os menores índices de desemprego foram Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%). Por outro lado, Bahia e Pernambuco lideraram a lista das maiores taxas, ambas em 10,8%, seguidas pelo Distrito Federal (9,6%) e Rio de Janeiro (9,3%).

O IBGE já havia divulgado anteriormente que o Brasil encerrou 2023 com uma taxa média de desemprego de 6,6%, a menor desde o início da série histórica em 2012. O novo levantamento detalha os resultados por estado, reforçando a tendência de melhora no mercado de trabalho nacional.

Com informações da Reuters.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

Dólar abre em baixa com mercado avaliando novas tarifas de Trump

Polícia Penal prende mulher que tentou entrar

Dólar abre em baixa com mercado avaliando novas tarifas de Trump

Ações de Tecnologia Chinesa Vivem Maior Sequência