As exportações brasileiras de genética avícola, que incluem ovos férteis e pintos de um dia, totalizaram 2.139 toneladas em janeiro, conforme levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume representa uma redução de 13,4% em comparação ao mesmo período de 2023, quando os embarques somaram 2.470 toneladas.

Em termos de receita, as exportações do segmento atingiram US$ 19,233 milhões no primeiro mês do ano, um leve recuo de 0,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, que registrou US$ 19,391 milhões.

O México manteve sua posição de principal destino das exportações brasileiras de genética avícola, com 898 toneladas importadas em janeiro, um crescimento de 13% na comparação anual. Na sequência, destacaram-se Senegal, com 455 toneladas (-3%); Paraguai, com 338 toneladas (+97%); Venezuela, com 186 toneladas (+289%); e Colômbia, com 73 toneladas (+181%).

Apesar da retração pontual no volume total exportado no mês, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, ressalta a forte demanda por genética avícola brasileira em mercados tradicionais. “Observamos um crescimento expressivo nas importações de países como México, Paraguai e Venezuela, o que reforça a expectativa de continuidade do fluxo comercial aquecido nos próximos meses”, afirma.

Fonte: Portal do Agronegócio