Desenvolvido pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o SISS-Geo é um aplicativo essencial no controle da febre amarela e outras doenças. Por meio da ferramenta, é possível registrar ocorrência enfermidades no aplicativo, contribuindo para o controle de zoonoses e conservação da biodiversidade brasileira. 

Em casos suspeitos de doenças como a febre amarela, que afeta tanto humanos quanto animais, o SIS-Geo orienta a população a registrar a suspeita de ocorrência de macacos mortos ou doentes. Com alertas em tempo real e modelos de previsão, o SIS-Geo facilita ações integradas para prevenção e controle de doenças que afetam tanto animais quanto humanos. O aplicativo está disponível para iOS e Android. 

O Ministério da Saúde reforça que, no ciclo silvestre, os primatas são considerados os principais hospedeiros, amplificadores do vírus, e são vítimas da doença assim como o ser humano. Esses animais não transmitem a doença e ainda são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus está circulando – sendo fundamental, portanto, o apoio da população na notificação junto ao SISS-Geo. 

A pasta orienta, ainda que, ao encontrar um macaco doente ou morto, a população deve evitar tocá-lo e, em vez disso, registrar o evento no aplicativo e informar as autoridades de saúde locais. Essa medida é essencial para conter a propagação da doença e garantir a proteção da saúde pública. 

Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa morte foi Febre Amarela, o que aciona o alerta de cuidado com as pessoas. 

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Coleta de dados e acessibilidade

Além de ser uma ferramenta valiosa para o público geral, o SIS-Geo é utilizado por equipes de vigilância em saúde, multiplicadores e profissionais treinados em todo o país. A plataforma otimiza a coleta de dados e fortalece as estratégias de resposta a surtos, tornando as ações de saúde pública mais rápidas e eficazes. 

O aplicativo também oferece suporte completo no seu site, garantindo que até mesmo aqueles com pouca familiaridade com tecnologia possam utilizá-lo de forma prática. Ao registrar eventos no SIS-Geo, a população se torna parte ativa no monitoramento e combate de doenças, contribuindo diretamente para a proteção de sua comunidade. 

João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde