No Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, MCTI reforça compromisso com a equidade de gênero
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O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é celebrado em 11 de fevereiro. A data foi instituída em 2015 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com o intuito de conscientizar a sociedade sobre a importância da igualdade de gênero na ciência, um setor historicamente dominado por homens. Além disso, é um dia para incentivar a participação feminina em todas as áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês). A data também é uma oportunidade para refletir sobre a presença feminina nas ciências e destacar iniciativas que promovem o protagonismo das mulheres nesta área.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, engenheira elétrica de formação, enfatizou que a celebração desse dia é fundamental não apenas para reconhecer as conquistas, mas também para reafirmar o compromisso com a promoção de mais oportunidades, reconhecimento e incentivo para que as mulheres ocupem cada vez mais espaço na ciência.
“O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é essencial para o futuro do Brasil e do mundo. A ciência, que é objeto de transformação, tem a presença das mulheres em sua história, desde a astronomia, passando pela medicina, da engenharia à tecnologia”, destacou.
Programa Futuras Cientistas
Uma das iniciativas que representa esse compromisso é o Programa Futuras Cientistas, desenvolvido pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE), unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A ação tem como objetivo incentivar o interesse de alunas e professoras da rede pública brasileira nas áreas de STEM, além de democratizar o acesso ao conhecimento e promover a equidade de gênero no mercado profissional.
“O papel do Futuras Cientistas é realmente aproximar essas meninas nas essas áreas, mostrar para elas que lugar de mulher é, sim, onde elas quiserem e que elas são peças fundamentais para esse enfrentamento e ocupação dessas barreiras culturais e institucionais que a gente bem conhece”, afirmou a coordenadora do programa, Giovanna Machado.
Com mais de 10 anos como uma política pública consolidada, o Futuras Cientistas proporciona às participantes mentorias e atividades práticas em laboratórios, além de imersões em projetos de pesquisa sob a orientação de cientistas experientes.
Os temas abordados incluem biotecnologia, programação, cosmética, células solares, computação científica, nanotecnologia, mudanças climáticas e o combate à desinformação científica.
Outras ações do MCTI
Além do Futuras Cientistas, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação desenvolve diversas iniciativas para promover a equidade de gênero e valorizar a participação feminina nas áreas de STEM. Entre elas:
- Programa Mulheres Inovadoras: Em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o MCTI incentiva o desenvolvimento de startups lideradas por mulheres. O programa oferece aceleração de empresas e prêmios financeiros para as iniciativas mais inovadoras, com foco em aumentar a representatividade feminina no empreendedorismo tecnológico;
- Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência: A iniciativa busca aumentar a presença e permanência de mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas na ciência brasileira;
- Chamada pública Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação: Com um investimento no valor de R$ 100 milhões, essa ação tem como objetivo fomentar projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em rede, promovendo um modelo colaborativo e eficiente para a produção científica.
- Prêmio Mulheres e Ciência: Em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o MCTI lançou essa premiação para incentivar a diversidade, a pluralidade e a participação de mulheres nas carreiras de ciência, tecnologia e inovação.