Ibovespa Apresenta Alta Impulsionada por Embraer e Santander Brasil
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Na manhã desta quarta-feira (5), o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, registrava uma leve alta de 0,1%, alcançando 125.275,14 pontos por volta das 10h30. O índice era sustentado pela valorização das ações da Embraer e do Santander Brasil, mas sofreu certa pressão devido ao aumento das taxas dos DIs, que afetava empresas sensíveis à economia interna, e pela queda no preço do petróleo, que impactava negativamente a Petrobras. O volume financeiro da sessão somava R$ 1,24 bilhão.
Além disso, investidores mantinham atenção voltada aos desenvolvimentos entre os Estados Unidos e a China em relação a políticas de protecionismo comercial. Também estavam no radar novos dados econômicos dos EUA, que mostraram um aumento na criação de empregos no setor privado no primeiro mês de 2025, superando as expectativas do mercado.
Destaques do Mercado: Desempenho de Empresas e Setores Sensíveis a Juros
Embraer teve um salto significativo de 7,43% nas suas ações após anunciar o maior pedido de jatos executivos de sua história, uma encomenda da norte-americana Flexjet, avaliada em até 7 bilhões de dólares. A compra inclui 182 jatos executivos e 30 opções adicionais. A Flexjet opera com um modelo de negócios baseado no compartilhamento de uso de aviões.
Santander Brasil apresentou um avanço de 4,16%, após divulgar lucro líquido gerencial de R$ 3,85 bilhões no quarto trimestre de 2024, representando um crescimento de 74,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O banco superou as previsões de analistas, com uma margem financeira bruta que cresceu 16% em comparação anual e um retorno sobre o patrimônio médio (ROAE) de 17,6%, refletindo um desempenho robusto.
Itaú Unibanco PN valorizava-se 1,25% antes da divulgação de seus resultados do quarto trimestre, prevista para após o fechamento do mercado. O mercado espera um lucro de R$ 10,89 bilhões. Bradesco PN subia 1,58%, com a divulgação de seu balanço prevista para sexta-feira, enquanto Banco do Brasil ON apresentava alta de 0,47%, aguardando seus resultados para o próximo dia 19.
Vale ON avançava 0,04%, mesmo diante da fraqueza nos preços futuros do minério de ferro na China, com a cotação do contrato de maio da bolsa de Dalian caindo 0,99%. Embora as tensões comerciais entre os EUA e a China ainda preocupem, as dificuldades de transporte na Austrália Ocidental ajudaram a mitigar a queda do preço da commodity.
Petrobras PN registrava queda de 0,46% devido à redução nos preços do petróleo no mercado externo, com o barril de Brent caindo 1,15%. No setor de petróleo e gás, Prio ON também perdia 0,41%, após a divulgação de dados operacionais preliminares mostrando uma produção de 114,5 mil barris de óleo equivalente por dia em janeiro.
Magazine Luiza ON e MRV&CO ON registravam desvalorização de 2,07% e 2,54%, respectivamente, em um cenário desfavorável para empresas sensíveis às taxas de juros, com os contratos de DI em alta. O índice do setor de consumo caía 0,68%, e o setor imobiliário tinha queda de 0,88%.
Azul PN recuava 0,96% após anunciar um aumento de capital entre R$ 1,5 bilhão e R$ 6,1 bilhões, com emissão de novas ações para a entrega a credores, parte de um processo de reestruturação financeira em curso desde o ano passado. A ação foi negociada a R$ 4,17, após o anúncio de emissão de entre 47 milhões e 191,1 milhões de ações a R$ 32,09 por papel.
Dasa ON, que não integra o Ibovespa, subia 5,56% após a aprovação de mudanças no plano de redução da dívida líquida da Ímpar, uma joint-venture com a Amil, reduzindo a dívida para R$ 3,15 bilhões.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio