• 5 de fevereiro de 2025
#Agronegócio

Exportações de Madeira Brasileiras Apresentam Crescimento Modesto em 2024

As exportações brasileiras de madeira alcançaram um crescimento modesto em 2024, refletindo uma série de desafios persistentes que afetaram o setor. De acordo com dados do ComexStat, o volume total exportado aumentou apenas 3% em relação a 2023. Para Gustavo Milazzo, CEO da WoodFlow, plataforma especializada em soluções para exportadores do setor, “Depois de um período que consideramos um dos piores do passado recente, 2024 se mostrou tão desafiador quanto 2023”.

Impactos dos Gargalos Logísticos e Desafios Econômicos

A baixa variação no volume exportado foi atribuída principalmente a gargalos logísticos, como congestionamentos nos portos, dificuldades de armazenamento e atrasos no transporte. Gustavo Milazzo explica que “começamos com um certo otimismo, mas devido ao caos logístico, foram poucos meses em que os produtores conseguiram embarcar. Foram inúmeros navios omitidos, e a falta de segurança nas datas de entrega dos produtos no exterior inviabilizou muitos negócios”.

Além disso, o cenário econômico global também influenciou os resultados do setor, com flutuações nas taxas de câmbio, aumento nos custos de transporte e uma redução na demanda por parte dos principais mercados consumidores, como Europa e Estados Unidos.

Desempenho dos Produtos e Valores das Exportações

Apesar dos obstáculos, o volume total de produtos monitorados pela WoodFlow foi de aproximadamente 7 milhões de metros cúbicos. A madeira serrada de Pinus foi o principal produto exportado, representando 40% desse total, seguida pelo compensado de Pinus, com 35%.

Em termos de valores, as exportações brasileiras de madeira alcançaram US$ 1,7 bilhão, um aumento de 9% em comparação a 2023. O compensado de Pinus destacou-se com um valor de US$ 793 milhões, reafirmando sua importância estratégica para o setor.

Perspectivas para o Setor em 2025

Para superar os desafios enfrentados em 2024, o setor madeireiro brasileiro precisa investir em soluções logísticas mais eficientes, diversificar os mercados e aprimorar os processos de exportação. “As relações do Brasil com nossos principais clientes também devem estar no centro das atenções de todos os produtores brasileiros. Devemos estar atentos a cada passo do mercado externo”, concluiu Gustavo Milazzo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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