Em reunião virtual realizada na última sexta-feira (24), o Conseleite apresentou os valores de referência projetados para o leite em Santa Catarina no mês de janeiro. A estimativa foi elaborada a partir dos dados fornecidos pelas indústrias, considerando a movimentação dos primeiros 20 dias do mês.

Os valores projetados para o produto entregue em janeiro, com pagamento previsto para fevereiro, são os seguintes:

• Leite acima do padrão: R$ 2,9898 por litro
• Leite padrão: R$ 2,4307 por litro
• Leite abaixo do padrão: R$ 2,2506 por litro

Também foram divulgados os valores finais referentes a dezembro de 2024, a serem pagos em janeiro de 2025:

• Leite acima do padrão: R$ 2,9682 por litro
• Leite padrão: R$ 2,4132 por litro
• Leite abaixo do padrão: R$ 2,2344 por litro

Cenário do setor e importações

O presidente do Conseleite, José Carlos Araújo, e o representante da agroindústria e presidente do Sindileite, Selvino Giesel, destacaram a relevância das projeções e o esforço conjunto para fortalecer a cadeia produtiva do leite.

O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, também comentou sobre o panorama do setor, ressaltando a estabilidade da produção nacional. Segundo projeções da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a captação formal de leite em 2024 encerrou o ano com 24,8 bilhões de litros, enquanto a produção total alcançou 35,79 bilhões de litros.

Em relação às importações, Pedrozo destacou que o Brasil internalizou um volume recorde entre janeiro e novembro de 2024, somando 2,1 bilhões de litros de leite, o que representa um aumento de 6,6% em comparação ao ano anterior.

A reunião também contou com análises dos professores da Universidade Federal do Paraná, José Roberto Fernandes Canziani e Vania Di Addario Guimarães, além da participação do analista Tabajara Marcondes, da Epagri/Cepa.

Sobre o Conseleite

O Conseleite tem a função de divulgar valores de referência para apoiar as políticas de pagamento da matéria-prima do leite. O cálculo dos preços leva em consideração fatores como teor de gordura e proteína, contagem de células somáticas e bacterianas, além de preços e volumes dos derivados lácteos no mercado.

Fonte: Portal do Agronegócio