Semeadura de algodão em Mato Grosso enfrenta lentidão devido ao ciclo da soja
A semeadura do algodão no estado de Mato Grosso para a safra 2024/25 está apresentando um ritmo mais lento do que o observado no ciclo anterior. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), até a última sexta-feira, 24 de janeiro, apenas 28,57% da área projetada para o cultivo foi semeada, uma queda expressiva de 48,48 pontos percentuais em comparação à safra 2023/24, além de estar 24,37 pontos abaixo da média dos últimos cinco anos.
O principal fator que explica esse atraso é o ciclo prolongado da soja, aliado ao início lento da colheita dessa oleaginosa. Além disso, as chuvas recentes dificultaram o avanço das atividades no campo, afetando diretamente o cronograma da semeadura do algodão nas diversas regiões do estado.
Entre as regiões mato-grossenses, a Sudeste lidera o progresso, com 52,48% da área destinada ao algodão já semeada. Em contraste, a região Oeste apresenta os maiores desafios, com apenas 16,82% da área semeada até o momento, refletindo as diferentes condições climáticas e logísticas enfrentadas por cada localidade.
Apesar do início tardio, o ritmo de semeadura, que começou com 28,57% em 20 de dezembro e atingiu 77,05% até 24 de janeiro, segue dentro da faixa histórica dos últimos cinco anos. O padrão observado indica que o avanço do plantio está em linha com os ciclos anteriores, o que gera boas expectativas para a continuidade da safra 2024/25.
Em resumo, embora o atraso na semeadura do algodão em Mato Grosso, causado por fatores climáticos e pelo ciclo da soja, exija acompanhamento atento, a tendência é de que a safra 2024/25 continue seu crescimento de maneira alinhada com os parâmetros históricos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio