Açúcar fecha em alta pela terceira sessão consecutiva impulsionado pelo Real
Os contratos futuros de açúcar encerraram a sexta-feira (24) em alta pelo terceiro dia seguido na Bolsa de Nova York, alcançando o maior valor em uma semana e meia. A valorização do real frente ao dólar foi apontada como o principal fator que incentivou a cobertura de posições vendidas nos contratos de açúcar, conforme destacado por analistas ouvidos pela Barchart.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em março de 2025, negociado na ICE Futures, fechou cotado a 19,02 centavos de dólar por libra-peso, representando uma alta de 33 pontos, ou 1,77%, em relação ao dia anterior. O contrato com vencimento em maio de 2025 registrou alta de 30 pontos, sendo negociado a 17,62 centavos de dólar por libra-peso. Os demais contratos apresentaram avanços entre 16 e 23 pontos.
Segundo os especialistas, o relatório semanal Commitment of Traders (COT), divulgado na última sexta-feira, apontou um aumento expressivo nas posições líquidas vendidas em açúcar. Na semana encerrada em 14 de janeiro, os fundos de commodities elevaram suas posições vendidas em 47.005 contratos, atingindo um total de 106.045 posições líquidas vendidas — o maior nível em cinco anos.
Mercado europeu também registra valorização
Na ICE Futures Europe, em Londres, os preços do açúcar branco acompanharam a tendência de alta. O contrato com vencimento em março de 2025 foi comercializado a US$ 498,20 por tonelada, registrando um avanço de US$ 11,30 em relação ao pregão anterior. O contrato para maio de 2025 também subiu, fechando a US$ 491,50 por tonelada, com valorização de US$ 9,60. Os demais contratos tiveram ganhos entre US$ 3,80 e US$ 9,30.
Cenário interno apresenta queda nos preços
No mercado doméstico, o açúcar cristal registrou recuo nas cotações na sexta-feira, segundo o Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 153,60, uma redução de 0,77% em comparação aos R$ 154,79 registrados na quinta-feira. No acumulado do mês, o indicador apresenta queda de 4,76%.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio