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Dia do Engenheiro e Técnico de Segurança do Trabalho

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Dia do Engenheiro e Técnico de Segurança do Trabalho

Histórico dia do Técnico de Segurança e suas estatísticas

Por que 27 de Novembro?

A escolha desta data é uma homenagem à lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, responsável por regularizar as profissões de Técnico de Segurança do Trabalho e de Engenheiro de Segurança do Trabalho, que na década de 50 eram chamados de “Inspetores de Segurança”. Pois durante o crescimento industrial o Brasil se via na vergonhosa posição de campeão de acidentes de trabalho, então nesse cenário e a título de emergência a função Inspetor de Segurança foi criada.

Estatística preocupante

O Brasil ocupa, atualmente, o 4° lugar no mundo em acidentes de trabalho, com uma média de 700 mil registros de acidentes ao ano, o país fica atrás somente da China, Índia e Indonésia.

O cenário é muito mais alarmante do que os registros apontam, afinal esses números são dos casos registrados, se levar em conta os acidentes que não são notificados a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), estima-se que empresas pequenas e de médio porte menos de 20% das ocorrências são notificadas.

Há vários motivos para que essas ocorrências aconteçam, porém o que mais ressalta as estatísticas, é o pensamento errôneo dos empresários, de ver os custos com proteção e segurança como gasto ou invés de ver como um investimento.

Na prática, o valor gasto com afastamentos e ações judiciais são superiores aos dos equipamentos de segurança. Além do custo com novas contratações e o investimento em treinamento para a qualificação de um outro colaborador, muitos desses incidentes a funcionalidade das máquinas envolvidas são comprometidas, resultado em muitos casos, a troca total do maquinário, o que gera grandes custos, já que grande parte dos equipamentos industriais possuem alto valor agregado.

A quantidade de ocorrências de acidentes e catástrofes no ambiente empresarial, gera um custo muito elevado para a imagem da empresa, fazendo com que esta perca a credibilidade corporativa da instituição. Em perspectivas futuras, é possível que portas sejam fechadas com possíveis parceiros, por conta disso.

Mercado

Atualmente, conforme dados da Fenatest, existem 435 mil TSTs formados no Brasil, sendo que apenas 102 mil estão empregados. Desses, há 58 mil celetistas, 29 mil em empresas terceirizadas e 15 mil prestadores de serviços, ou seja, 333 mil não atuam na área por não existir campo suficiente. Ressalta o presidente da Fenatest (Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho), Armando Henrique: “Com a reforma trabalhista e a terceirização, nossa projeção é de que o mercado formal do TST caia 20%. O trabalho informal tende a crescer um pouco, mas com qualidade precária”, prevê.

Conclusão

Como vimos não estamos melhores do que na Década de 50 quando a Categoria de TST foi regularizada, ou seja, queridos colegas prevencionistas, ainda temos muito o que fazer.

PARABÉNS AOS NOBRES COLEGAS!

VILSON BERNARDO STOLLMEIER
Consultor Empresarial e Professor com mestrado na área de Engenharia de Produção, Engenheiro Mecânico e Engenheiro de Segurança do Trabalho com ênfase em processos, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão, Meio Ambiente, Segurança do Trabalho, Diretrizes e Procedimentos na Organização, Qualidade e Gestão de Negócios.

 

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