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Saúde de MT oferece especialização em enfermagem obstétrica com objetivo de reduzir número de cesáreas

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Entre os temas trabalhados durante as aulas estão política pública de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) e capacitação pedagógica
Um grupo de 27 profissionais de saúde iniciou, nesta quinta-feira (16.11), a especialização em enfermagem obstétrica ofertada gratuitamente pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). O curso ministrado pela Escola de Saúde Pública (ESP-MT) visa qualificar enfermeiros para realizarem um atendimento acolhedor e ético de modo a colaborar com os indicadores de saúde materna e neonatal de Mato Grosso e reduzir o número de cesarianas.

Durante a aula inaugural do curso, a secretária executiva de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira, pontuou que a qualificação é primordial para um atendimento eficiente que resulte na melhoria dos dados do Estado.

“Mato Grosso está entre os estados que mais realizam parto cesárea. Nossa meta é diminuir esses números a partir do trabalho acolhedor dos profissionais da enfermagem obstétrica. Para isso, são necessários profissionais qualificados, que realizem um atendimento humanizado, ético e eficaz”, disse Kelluby.

A enfermeira de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Cuiabá, Mariana Freire Wolf, contou que a especialização é a oportunidade que ela sempre sonhou. “Fiquei muito feliz com essa especialização. Ela conciliou com o desejo no meu coração que tenho desde quando eu era estudante. Espero aprimorar os serviços que já executo no SUS e, consequentemente, oferecer aos pacientes o melhor atendimento possível”, afirmou Mariana.

Já o enfermeiro do município de Várzea Grande, Gilliard Souza Lima, pretende qualificar o trabalho que já realiza no atendimento ao parto humanizado. “Trabalhei por anos na área da saúde indígena e já tenho contato com parto humanizado de cócoras e percebi que é necessário me especializar mais afundo na temática, pois meu objetivo é auxiliar num parto que respeite a mulher e seu corpo. Quero contribuir com a ciência e com a prática da enfermagem”, revela Giliard.

A diretora da Escola de Saúde Pública, Silvia Tomaz, explica que este é a primeira especialização voltada para saúde materna e neonatal, mas não é a última.

“Trabalhamos diuturnamente para qualificar de forma robusta nossos profissionais. Entendemos que a educação transforma vidas e a educação com amor muda cenários. Nossa equipe caminha para este objetivo e está empenhada em novas especializações que colaborem para um SUS mais humanizado, com atendimento qualificado e resultados satisfatórios”, contou Silvia.

Sobre o curso

Iniciaram a especialização enfermeiros que atuam como efetivos no Hospital Santa Helena; no Hospital Universitário Júlio Muller da Universidade Federal de Mato Grosso; no Hospital Geral e no Hospital São Lucas, em Várzea Grande. Integram ainda a especialização profissionais da Atenção Primária dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Sorriso e Pontes e Lacerda, além de enfermeiros que atuam em comunidades no campo da saúde da mulher da criança.

O curso será concluído em 2025, totalizando 760 horas. Entre os temas trabalhados durante as aulas estão: política pública de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS); capacitação pedagógica; enfermagem na saúde da mulher; enfermagem obstétrica; – enfermagem neonatal; práticas obstétricas baseadas em evidências científicas; gerência do cuidado de enfermagem e o seminário de Trabalho de Conclusão de Curso.

Participaram da cerimônia da aula inaugural da especialização o presidente da Fundação Nova Suiça, Ângelo Junqueira; o superintendente de Atenção à Saúde da SES, Diógenes Marcondes; a presidente do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-MT), Lígia Cristiane Arfeli; o diretor clínico do Hospital Santa Helena, Eduardo Sandrin; a diretora do Hospital Geral Universitário, Caroline Moura; a superintendente do Hospital Universitário Júlio Muller, Maria de Fátima, além de dos professores da especialização e de representantes da Secretária Municipal de Saúde de Várzea Grande, do Escritório Regional de Saúde de Cuiabá e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Fonte: Governo MT – MT

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