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Ex-investigador da PC e pistoleiro são presos em Cuiabá por execução de empresário em TO

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Os dois homens presos em Mato Grosso já estavam na capital de Tocantis dias antes de possivelmente terem executado o empresário Nilton Alcântara Neves, de 60 anos, dono de uma das maiores redes de postos de combustíveis do Tocantins. Segundo a investigação da Polícia Civil, a dupla chegou a se hospedar em hotéis e estavam em um carro, usado na fuga.

O assassinato aconteceu no dia 25 de janeiro de 2022. Por volta das 19h30, Nilton chegava a um dos postos de combustíveis de sua propriedade e desceu para falar com a esposa, que estava em outro veículo com os filhos.

Ele foi abordado por um homem que efetuou disparos de arma de fogo. Pelo menos seis tiros atingiram Nilton, que morreu na hora. Depois disso, o suspeito saiu correndo.

Segundo a Polícia Civil, os homens são de Cuiabá (MP) e teriam sido contratados para a execução. Um deles, identificado como Eder Pereira da Silva, seria o autor dos disparos contra Nilton e o homem visto em câmeras de segurança do posto e de comércios vizinhos que registraram o crime. O outro suspeito, Adalto Ramalho da Silva, teria ajudado na fuga do suposto atirador.

Adalto é a pontado como um ex-policial de MT. Segundo a investigação da Polícia Civil, eles fizeram o check-in em um hotel da região central de Palmas no dia 17 de janeiro de 2022.

Imagens do circuito interno do local registraram que eles chegaram com mochilas e subiram para um quarto. No dia 24 de janeiro, um dia antes do assassinato, a dupla trocou de hotel e foi para outro estabelecimento na mesma região.

Eles usavam um carro para se locomover na cidade. As informações foram conseguidas por causa da placa do veículo, que foi registrada em câmeras em pontos de Palmas.

Depois dos disparos contra o empresário em um posto da ASR-SE 75 (Antiga 712 Sul), às margens da TO-050, o carro com o comparsa do atirador voltou a ser registrado pela cidade. A dupla teria sido contratada por uma terceira pessoa para executar o empresário, mas a Polícia Civil ainda investiga quem é o mandante. Eles foram recambiados para o Tocantins nesta terça-feira (14), em um avião da Polícia Militar.

Também foram cumpridos 11 mandados de busca relacionados ao homicídio, sendo sete também em Cuiabá, dois em Ribeirão Preto (SP), um em Rondon do Pará (PA) e um em Palmas. A polícia não confirmou qual teria sido a motivação para o assassinato.

Segundo testemunhas informaram na época do crime, a mulher e os filhos do empresário estavam em outro carro e chegaram ao posto ao mesmo tempo em que Nilton. Ele desceu do carro que estava para falar com a mulher e nesse momento foi abordado pelo agressor.

O delegado Guido Camilo, da Divisão de Homicídios, esteve no local do crime e informou que a vítima foi atingida por pelo menos seis tiros no tórax. O atirador saiu correndo do posto após os disparos em Nilton.

Câmeras de segurança da lanchonete do posto flagraram o momento em que um suspeito de ser o assassino do empresário circula pelo local. Às 19h32 o suspeito aparece com uma camisa azul de mangas longas, calça e tênis em tons mais escuros e um boné preto. Ele caminha com o que parece ser uma garrafa de água nas mãos.

Outras imagens feitas por câmeras de estabelecimentos vizinhos, mostraram a fuga. Este segundo vídeo está em preto e branco e dá para ver suspeito descartando o que parece ser a própria camisa e caminhando apressado por uma área deserta.

As investigações preliminares apuraram que o atirador estivaria armado com uma pistola por causa das capsulas encontradas no local. Até o momento, não se sabia a motivação para o assassinato.

Nilton Alcântara era um dos sócios e também o presidente da rede Petrolíder, uma das maiores no ramo de combustíveis no Tocantins.

Fonte: Folha Max

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