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Traficante é apontado como mandante de 3 execuções em Cuiabá

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Reinaldo Bruni da Silva Fontes, de 33 anos, conhecido como “Careca”, e apontado como líder de uma quadrilha de traficantes, está entre os três alvos de uma ação conjunta entre Polícia Militar e a Polícia Civil por homicidios de usuários de drogas no Morro da Luz, região central de Cuiabá. Em sua ficha criminal constam 12 passagens por furto, receptação, formação de quadrilha e tráfico de drogas. O criminoso mandava executar executar qualquer rival que tentasse disputar o controle do tráfico na região.

Na ação, deveveriam ser cumpridos três mandados de prisão, mas um dos alvos continua foragido. As vítimas, mesmo na condição de usuárias, teriam vendido drogas no território de Careca e seus comparsas e por atraíram a atenção dos investigados. 

Conforme o delegado Marcel Gomes de Oliveira, da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o comparsa Weberson Ricardo Bezerra conhecido como “Costelinha” também foi preso. O terceiro integrante da quadrilha é Marlon Junior, o “Magrão”, mas está foragido. O trio é investigado por comandar o tráfico na região do bairro Morro da Luz, e executar concorrentes.

As investigações começaram quando a Polícia Civil recebeu a primeira denúncia de homicídio de Darli Rodrigues Domiciano, de 43 anos, encontrado com pés e mãos amarradas, em março de 2022, em um posto de combustível abandonado, no bairro Poção, em Cuiabá. No local os policiais encontraram grande quantidade de sangue, pois a vítima foi morta a pauladas e pedradas. 

A segunda vítima, Yasmin Wanderleia Miranda, de 18 anos, foi morta a pauladas e degolada também na região central. O corpo de Yasmin foi encontrado no dia 6 de agosto de 2022, também envolto com muito sangue e com características de extrema violência.

O terceiro foi a localização do corpo de uma mulher na tarde do dia 2 de dezembro de 2022, em um matagal, no bairro Altos do Parque, em Cuiabá. O cadáver estava em uma região de matagal, às margens da Rua D, no Altos do Parque.

Os três homicídios levaram a Polícia Civil a um único alvo: o grupo de traficantes que atua na região e queria monopolizar o controle da venda de drogas. Segundo o delegado Marcel Gomes, nos últimos quatro meses o traficante Reinaldo Bruni, foi três vezes, todas por tráfico de drogas e ganhou liberdade em todas as vezes. A última prisão foi efetuada há cerca de 15 dias, mas o criminoso já estava novamente em liberdade. “Esse tráfico é o que a gente chama de formiguinha” disse o delegado.  

A expectativa é que agora, diante da gravidade dos crimes de homicídio, o criminoso fique preso. A dupla presa na ação da PM e da PJC foi ouvida e deve responder pelos crimes de tráfico de drogas, homicídio com duas qualificadoras e formação de quadrilha.

Fonte: Folha Max

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