Em depoimento à Polícia Civil, Claudemir do Nascimento Santos, de 35 anos, que matou a tiros Aniel Zotte, de 40 anos, no último sábado (10), em Colniza (1.065 km de Cuiabá), afirmou que a motivação do crime foi porque a vítima o mandou tomar no c*, após se negar a cumprimentá-lo no bar onde praticou o assassinato. Ele confessou o homicídio após ser preso neste domingo (11), na rodoviária de Juína (735 km da Capital), quando tentava fugir da região.
Em seu interrogatório, Claudemir disse que foi a primeira vez que viu Aniel. Ele relatou que foi a uma conveniência para assistir ao jogo do Brasil e que desde a sexta-feira (9) estava ingerindo bebidas alcoólicas. Foi então que ao cumprimentar o homem, houve um desentendimento.
“Eu não conheço ele não, eu nem seu quem é ele, não bebi nem nada com ele. Eu já tava uma noite virada bebendo, ai eu falei opa pra ele, eu cumprimentei ele, ai ele me mandou tomar naquele lugar, ai eu só hesitei, eu tava armado e bebendo, ele me xingou e eu fui falar com ele e ele não tava nem aí. Ele me xingou ai eu tava bêbado e já atirei nele”, relatou ao ser interrogado pelo delegado Giuliano Bertucini, de Juína.
Questionado sobre qual revólver utilizou no crime, ele disse se tratar de uma arma de calibre 38 e que durante a fuga, a jogou no matagal ao lado de uma ponte próxima da região, mas não soube informar a localização correta. Depois disso, o criminoso pegou uma carona até chegar em Aripuanã, e de lá pegou um ônibus e foi parar em Juína, onde foi preso em flagrante na rodoviária.
Além disso, Claudemir disse que só possuía um revolver porque havia sofrido uma tentativa de assassinato quando morava em um sítio em Colniza. Aniel Zotte foi morto com quatro tiros, sendo um na cabeça e três no abdômen, na frente de uma conveniência na madrugada de sábado (10). Ele chegou em uma Ranger branca e desceu no bar, foi nesse momento que os disparos ocorreram.
A Polícia Civil segue investigando o assassinato.
Fonte: Folha Max
