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Sempras realiza busca ativa e leva atendimento humanizado às pessoas em situação de rua na cidade

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A Prefeitura de Rondonópolis por intermédio da Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social – Sempras, realiza um importante trabalho assistencial direcionado às pessoas em situação de rua e procura através de suas equipes de abordagem social, humanizar e minimizar os problemas realizando busca ativa, nas ruas, onde estabelece contato, e direciona os interessados em receber a ajuda oferecida para acolhimento, atendimento e assistência social.

Segundo a secretária Fabiana Rizatti, a Sempras realiza pelo menos duas ofertas de serviço a esse público específico, sendo uma delas por intermédio do Centro Pop, localizado na rua Poxoréu, no centro da cidade, que oferece atendimento técnico profissional de acolhimento, escuta e faz o direcionamento de todas as demandas  desta população que se encontra em situação de rua e a segunda é através de parcerias com instituições e entidades assistenciais que acolhem e ajudam as pessoas em situação de rua.

Polícia Militar auxilia nas ações de abordagens e acolhimento…

Conforme a secretária, no Centro Pop é realizada a escuta do indivíduo, e elaborado o direcionamento de cada indivíduo que devido as suas particularidades, são muito diferenciadas e individualizadas; como encaminhamentos e solicitação de documentos pessoais, atualização cadastral no CadÚnico – Cadastro Único; bem como atendimento das políticas setoriais de saúde, que representa a grande demanda das pessoas. 

Destacando ainda o acolhimento destas pessoas, tanto na modalidade de tratamento, realizado através de parcerias com instituições assistenciais como a Casa Esperança (masculino e feminino),  Lar Samaritano, e ainda com a Unidade Jacob, que realiza um atendimento mais temporário, em razão da modalidade mais albergue.

A secretária afirma ainda que existem vagas para acolhimento das pessoas, mas infelizmente, uma pequena parcela de aproximadamente 100 indivíduos resistem em receber ajuda e deixar as ruas. “Estas pessoas permanecem nas ruas não por falta de acolhimento do poder público, mas por resistência ao regramento das entidades e instituições que tem suas normas e precisam ser seguidas. E grande parte destas pessoas tem dificuldade em cumprir e seguir regras estabelecidas”, pontuou.

E continua: “todavia, mesmo diante das resistências, e contando com o apoio da Polícia Militar, a Sempras ainda realiza diariamente, incluindo o período noturno, busca ativa de acolhimento nos locais onde esse público frequenta e se reúne, onde as nossas equipes volantes de abordagem social, fazem o mapeamento dos locais de concentração das pessoas em situação de rua, e através de políticas de aproximação, conversas e diálogos, realizam abordagens, escuta, acolhimento e identificação, quando então criam vínculos e levam ajuda, através da distribuição de cobertores, alimento, encaminhamentos e atendimento de saúde onde equipes técnicas da Secretaria Municipal de Saúde – SMS, como médicos e enfermeiros, vão até os locais onde as pessoas estão e prestam os primeiros atendimentos (triagem) e fazem os encaminhamentos, quando necessário nos casos onde a dependência química (álcool e droga) se encontre num patamar mais elevado e são encaminhados para atendimentos nos CAPS -Centros de Atenção Psicossocial.

No entanto, para as pessoas em situação de rua que manifestem desejo de retornar à sua cidade de origem, a Prefeitura realiza um trabalho técnico de identificação, triagem etc., e então disponibiliza passagens de ônibus para o retorno ao lar.

Mas, conforme a secretária, “Infelizmente algumas ações bem-intencionadas realizadas por parte de algumas pessoas e instituições religiosas ao distribuir alimentos, cafés da manhã e marmitas nas praças às pessoas em condição de rua, acabam atrapalhando as políticas públicas, pois reforçam nos indivíduos a resistência em deixar a condição de ruas e procurar acolhimento nas instituições sociais especializadas como os albergues. A gente tem recomendado a estas pessoas e instituições que existem locais adequados para este tipo de atendimento, como o Lar Samaritano que oferece três refeições/dia, como café da manhã, almoço e janta. Então a gente pede a estas instituições que centralizem esforços de ajuda nas casas assistenciais, como Casa Esperança, Lar Samaritano etc., pois nas entidades e instituições existe um trabalho um pouco mais digno e completo, onde os assistidos podem tomar banho, lavar suas roupas e receber orientações, que acabam reforçando a ideia de deixar a condição de rua. Quando a gente oferece a ajuda na condição em que ela se encontra, a gente só fortalece a resistência em permanecer naquela situação de rua onde ela consegue as coisas. Então a gente quer inovar e oferecer uma nova modalidade através de nova oferta de serviços onde a gente pretende através de parcerias com a saúde, fazer o enfrentamento do problema da dependência química (álcool e droga), proporcionando tratamento e melhora dessa população”, explica Fabiana.

Ainda segundo a secretária, “primeiro é preciso cuidar da saúde dessas pessoas, para depois pensar em oferecer serviço, e habitação, já que conforme a secretária, primeiro é preciso cuidar da saúde, para em seguida ofertar as demais políticas públicas de trabalho e moradia”, reforça. 

Com esse trabalho incansável, a Sempras atende em média de 70 a 75 pessoas/dia, e realiza mensalmente, aproximadamente 1,3 mil atendimentos, oferecendo alimentos e assistência social às pessoas em situação de rua.

Todavia para esse trabalho frutifique, é necessário que além do poder público municipal, os organismos de segurança pública também se empenhem em fazer um trabalho preventivo nas praças públicas e aumentar a sensação de segurança à população que pretende utilizar esses próprios públicos.

Fonte: Prefeitura de Rondonópolis

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