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Ameaça de massacre faz escola suspender aulas; diretora registra B.O

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A Escola Estadual Djalma Ferreira de Souza, situada no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, suspendeu as aulas nesta quinta-feira (27) após receber uma ameaça de massacre. Na parede do banheiro feminino estava fixado a data e a hora do suposto atentado, que seria colocado em prática às 13 horas desta sexta-feira (28).

De acordo com informações do Programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, o assistente de pátio informou a diretora depois de saber pelas filhas, que são alunas da escola, que no banheiro feminino teria uma ameaça de massacre com data e horário previamente definidos. 

Logo em seguida, no grupo de mensagem da direção da escola foi emitido um alerta. “Amanhã, aulas suspensas, motivo, brincadeira não, escreveram na parede do banheiro feminino: Massacre amanhã 28.10.2022 às 13h. Como não temos como saber, a veracidade, já tomamos as providências cabíveis. Fomos orientados a dispensar a presença dos estudantes amanhã”.

A diretora da unidade, após tomar conhecimento na madrugada, procurou a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e registrou o boletim de ocorrência. A Polícia Civil iniciou as investigações e compareceu na escola para periciar a mensagem e tentar identificar a letra do autor ou autora da mensagem. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

OUTROS CASOS

Este já é o terceiro caso registrado de ameaça de massacre ainda nesse mês no Estado. No dia 4 de outubro, a escola militar Senador Mário Motta, em Cáceres  (225 km de Cuiabá) recebeu uma mensagem de massacre de um rapaz que entrava nas redes sociais e fazia analogias a um outro ataque ocorrido em Barreiras na Bahia, o qual um adolescente atirou e esfaqueou uma aluna cadeirante na escola. No Facebook o aluno dizia: “Espero que vocês abracem seus familiares que essa semana o sangue vai derramar”. Ele não citava a escola, só demonstrava o descontentamento com a escola cívico-militar de Cáceres.

O autor reclamava escola dizendo “está uma porcaria e tem um coronel que não sabe conversar”. Em seguida ele avisava “Espere eu estarei chegando ai. Queria citar nomes de alunos que está fazendo mal pra outros alunos, eu fui um desses”, relata. A Polícia Civil de Cáceres identificou a autoria da mensagem que descobriu que era de um aluno da escola que alegava ter sofrido bulling na unidade escolar mas, que não tinha a real intenção da chacina. O menor vai responder por ato infracional.

No dia seguinte, em 5 de outubro, a escola Chave do Saber, do bairro Consil, em Cuiabá, também recebeu uma ameaça em uma postagem na rede social Tik Tok. Na mensagem anônima, é dado um recado para diretora da escola. Tão preparado para amanhã? Massacre. A Márcia acha que tenho medo dela? Quem tá desacreditando, só espere amanhã. Na ocasião a Polícia Miliar foi acionada e permaneceu no local.

Dias depois a Polícia Civil identificou três alunos, todos de 12 anos foram identificados como autores da mensagem. Eles também respondem pelo ao infracional análogo a contraversão penal. Diante dos fatos, o caso da escola Djama segue sob investigações para identificar os autores da mensagem. 

Fonte: Folha Max

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