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Delegada é alvo da PC por extorquir presos em conluio com advogados em MT

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Uma delegada, que não teve a identidade revelada, é um dos alvos da operação Clear Sky, deflagrada na manhã desta quarta-feira (19), por crimes de concussão e associação criminosa. Segundo o programa Cadeia Neles (TV Vila Real), a profissional atua numa unidade no interior do Estado e não sabe se ela sofreu apenas busca e apreensão ou está presa.

As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Cuiabá, Vila Bela da Santíssima Trindade, Peixoto de Azevedo e Marcelândia. Oito mandados de busca e apreensão e seis medidas cautelares, além de diversas de prisão, tendo como alvo cinco policiais, servidores e ex-servidores da Delegacia de Marcelândia, além de dois advogados que atuam na mesma cidade.

A operação foi deflagrada por meio da Corregedoria-Geral, que apurou os crimes de concussão, de advocacia administrativa e de associação criminosa ocorridos, em tese, no município de Marcelândia, pelo menos desde 2018. Segundo as investigações, os policiais civis previamente ajustados em unidades de propósitos com advogados, com estabilidade e permanência, passaram a exigir, para si e para outrem, direta e indiretamente, em razão da função, vantagem indevida, consistente na exigência ainda que dissimulada, a contratação de advogado específico ou alguém por este indicado, sob pena de encaminhar o preso em flagrante para o presídio “Ferrugem” em Sinop.

A investigação conseguiu apontar, que os valores pagos a título de fiança formalizada nos autos era um valor inferior ao que havia sido pago pelos familiares dos presos, sendo que se “vendia” um preço global que os presos e seus familiares deveriam pagar, não especificando o que seria fiança e o que seriam honorários advocatícios, para que eles se livrassem soltos. O cumprimento dos mandados conta com o apoio da Diretoria de Atividades Especiais, por meio das equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz) e da Diretoria Metropolitana, através da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá.

Fonte: Folha Max

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