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Membro do CV é condenado por matar jovem em cemitério em MT

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A juíza Raisa Tavares Pessoa Nicolau, presidente do Tribunal do Juri de Porto dos Gaúchos, condenou Luan Daltro Gomes de Souza a 16 anos de prisão pelo assassinato de Mateus Riato, de 19 anos, em um cemitério do município. Após cometer o homicídio, o criminoso colocou o corpo do jovem em uma vala e o cobriu com uma lona automotiva. 

O crime ocorreu por volta das 3h da madrugada. Ele foi condenado por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

De acordo com a ação penal, a vítima foi atraída pelo réu para o local do crime, o que configura a premeditação do ato. “Além disso, ao jogar a vítima numa cova em cemitério, observa-se que a reprovabilidade da sua conduta extrapola a que é inerente ao tipo penal. Assim, a análise da presente circunstância judicial justifica a fixação da pena-base acima do mínimo legal”, diz trecho da decisão. 

Testemunhas apontaram que o acusado ‘atemorizava a comunidade’, principalmente os comércios, ostentando arma de fogo e sendo ‘amplamente conhecido’ como gerente do tráfico do Comando Vermelho na cidade. O réu, inclusive, se identificava como o “chefe da quebrada” em Porto dos Gaúchos, tendo inclusive ameaçado pessoas em um estabelecimento comercial do município e até mesmo ameaçado pessoas que trabalhavam em um frigorífico onde sua ex-mulher trabalha, por ciúmes dela. 

Também foi apontado por testemunhas que antes de matar Mateus Riato, Luan Daltro Gomes de Souza torturou a vítima. Ele foi condenado a 16 anos de prisão, sendo que 1 ano e 7 meses já foram cumpridos, restando 14 anos e 5 meses para serem cumpridos.

O réu cumprirá a pena em regime fechado não poderá recorrer em liberdade. O crime teria sido cometido por Luan, segundo o delegado que investigou o caso, para que o criminoso tivesse ‘visibilidade’ e para ‘intimidar’ a população.

O ato também teria sido uma vingança, já que o irmão de Mateus é policial militar e havia prendido o réu anteriormente, por tráfico de drogas.

Fonte: Folha Max

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