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Policial do Gefron é suspeito de executar secretária de prefeito em MT

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A Polícia Civil de Mato Grosso identificou um dos envolvidos na morte da ex-diretora do Sanear (Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis), Terezinha Silva de Souza, ocorrido em 16 de janeiro de 2021. Trata-se do policial militar Edvan de Souza Santos, que à época do crime estava lotado no Gefron (Grupo Especial de Fronteira).

A princípio, a participação do policial no crime, seria a de conduzir a motocicleta utilizada pelo assassino. De acordo com delegado regional da Polícia Civil, Thiago Damasceno, as investigações avançaram a partir da apreensão de carcaças de uma motocicleta CB300 na cidade de Pedra Preta, próxima a Rondonópolis.

Quando houve a apreensão, o suspeito havia adulterado diversos sinais que poderiam identificar a moto, mas acabou esquecendo uma etiqueta que continha o número do chassis do veículo. Através deste número e da perícia, a investigação descobriu a placa do veículo e sua origem, que apontava a cidade de Pontes e Lacerda.

“Com a placa do veículo, começamos a rastrear essas imagens em todas rodovias federais e conseguimos um trajeto que ela teria saído no dia 20 de dezembro de Pontes e Lacerda e chegou a Rondonópolis no dia 25 de dezembro de 2020”, relatou o delegado. Outra pista que levou ao militar foi que as câmeras apontaram ainda que, no dia 24 de dezembro, o policial utilizava uma camiseta ligada a um clube de tiros de Rondonópolis.

“Dentre os associados desse clube de tiros, analisamos um por um, vimos qual deles tinha relação com a cidade de Pontes e Lacerda. De todos eles, só identificamos o Edvan”, colocou o delegado. A partir das pistas fornecidas através das imagens, policiais passaram a coletar outras evidências que ligam Edvan ao crime.

“Além desse indício dele estar vindo com a motocicleta no dia do crime, também descobrimos que ele era investigado por homicídios com mesmo modus operandi em Pontes e Lacerda”, assinalou o delegado. Edvan está preso numa investigação por outros assassinatos.

MOTIVAÇÃO

Ele é suspeito de participação em, pelo menos, outras cinco mortes. Segundo o delegado, o projétil retirado do corpo da ex-diretora do Sanear é da mesma arma utilizada em quatro execuções que o militar participou.

A arma, uma pistola 9 milímetros, foi apreendida na operação que o militar acabou preso. O delegado afirmou que vai requerer ao Judiciário a prisão preventiva do policial mais mais este crime.

Agora, segundo Thiago Damasceno, as investigações prosseguem na tentativa de chegar ao atirador e ao possível mandante do crime. “Apesar de vasculhar toda a vida do Edvan, ainda não conseguimos identificar a motivação do crime”, concluiu.

Fonte: Folha Max

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