O deputado federal Neri Geller (PP/MT) não tem dúvidas quanto ao seu futuro político. Concorrer a única vaga ao Senado da República dependerá da união do seu grupo político formado pelos partidos PP, MDB, PSD e PSB.
No encontro suprapartidário, que reuniu lideranças municipais, estaduais e federais de peso, em Cuiabá, noite de quinta-feira (24/03), Geller foi contundente: “a partir de hoje, quem conduz minha candidatura é este grupo político. Este projeto não é meu. É nosso”.
Mauro Mendes – O deputado federal sustentou que caminha alinhado ao governador Mauro Mendes, disse que tem sido 100% leal ao governador e elogiou o trabalho que Mendes vem realizando na gestão do estado.
“Mauro Mendes não é só um governador para nós. É nosso amigo. Continuamos alinhados politicamente. Ele está fazendo muito pelo estado porque tem pessoas a seu lado. Ele teve no Congresso Nacional a parceira de uma bancada que o ajudou trazendo, no primeiro ano de seu mandato, mais 120 milhões em investimento para a Saúde, a colocar em dia o repasse que estava atrasado há mais de 11 meses. O governador tem de nós 100% de lealdade ” recordou.
História – História – Neri Geller iniciou seu discurso na reunião suprapartidária relembrando a sua história com Mato Grosso. Um começo de muitas dificuldades e superação. Chegou ao estado aos 15 anos e morou em um assentamento da reforma agrária.
Conseguiu seu primeiro trabalho como catador de raiz. Aprendeu a dirigir trator e trabalhou no plantio de arroz. Em 1986, com a crise na agricultura, procuro por serviço na agrovila do município de Lucas do Rio Verde. Foi encanador, “trabalhei duro para matar a fome”, relembrou. Foi frentista, e aos poucos conquistou um dos seus maiores sonhos ser eleger vereador, cargo também ocupado por seu pai.
No encerramento de sua fala, agradeceu o empenho dos vereadores, prefeitos e deputados estaduais e federais em torno de seu nome para o Senado.
“Eu agradeço muito à minha família, a todos os vereadores, às entidades de classe, os vice-prefeitos e prefeitos, que me apoiam nesse pleito. Nós não desonramos ninguém é desse jeito que fazemos política”, concluiu Geller.
