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Vítima, advogado diz que bacharel “abusou da irmandade” dos maçons de MT

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O bacharel em direito, Samir de Matos, está sendo investigado pela polícia de Mato Grosso por suspeita de aplicar golpes milionários em três pessoas, em Cuiabá. Uma delas é um colega de maçonaria dele, que é advogado e denunciou ter perdido mais de R$ 800 mil, com a promessa de aplicações no mercado financeiro.

O g1 tentou contato com o denunciado, mas o número está fora de área. A loja macônica que ele frequentava disse que ainda vai se manifestar.

Os casos denunciados nos dias 18, 20 e 21 deste mês são apurados pela Delegacia Especializada de Estelionatos da capital.

Esse advogado que diz ter tido prejuízo de mais de R$ 800 mil disse ao g1 que o suspeito abusou “deliberada e calculadamente da boa-fé da irmandade”.

Há seis ou sete anos, Samir entrou na loja maçônica da capital por um processo regular de sindicância. Até então, ele não tinha apresentado qualquer sinal de desvio de conduta, vindo de uma família simples e respeitada, segundo a vítima.

Segundo a denúncia que ele fez à polícia, uma das vítimas firmou um acordo com Samir para repassar uma quantia em dinheiro para ser investida no mercado financeiro. Desde 2019, um percentual de lucratividade seria revertido ao suspeito como parte da negociação para realizar os investimentos.

A promessa do suspeito seria de que as vítimas jamais teriam prejuízos se investissem com ele, de acordo com o boletim de ocorrência.

Ao todo, foram feitos seis depósitos, totalizando R$ 836.112 mil. Porém, os dois últimos valores, que, juntos, somam R$ 362.700 mil, não teriam nem sido aplicados pelo suspeito.

De acordo com a denúncia feita à polícia, o bacharel saiu de Cuiabá depois que a namorada o levou até a rodoviária no último sábado (19) e não foi mais localizado. Até então, nem ela sabia no que ele estava envolvido.

De acordo com a Polícia Civil, outras duas pessoas registraram boletim de ocorrência contra essa mesma pessoa, alegando prejuízos com aplicações no mercado financeiro. A polícia não informou os valores dos demais vitimados.

A Delegacia Especializada de Estelionato está averiguando as informações prestadas pelas vítimas.

Fonte: Folha Max

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