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Silagem da rama da mandioca é apresentada como mais uma opção para o produtor durante estiagem

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A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) promoveu um dia de Demonstrativo de Método (DM) para produtores de Guarantã do Norte (a 715 km de Cuiabá) com a finalidade de mostrar como é realizada a silagem da rama da mandioca. Por ter um alto valor proteico, o método resulta em uma silagem de qualidade e garante alimento para a criação durante o período de estiagem. O método complementa a silagem do capiaçu.

Na propriedade do produtor Lairton Borges, localizada na Comunidade São Pedro, o técnico da Empaer, Antonio Paulo Gedoz Barros explicou que entre 90 a 100 dias a silagem tem um teor de 20% de proteína. Segundo ele, o rendimento é outro chamariz, em um hectare plantado é possível produzir cerca de 30 toneladas.

Na prática, o plantio foi feito em rama corrida com distância em linha de 1,3 metros que facilitou a colheita com ensiladeira. O mesmo procedimento pode ser feito durante o ano de dois a três cortes dependendo da época do plantio.

“O ensacamento foi feito manualmente. A ideia é mostrar a técnica para alguns produtores para que possam recomendar a outros interessados”, destaca o técnico. O resultado final do demonstrativo de método é de 168 sacos de 30 quilos, cinco toneladas de silagem que, após 30 dias, já pode ser fornecida aos animais.

Antônio explica que se bem armazenada ela dura até três anos. “Com base em uma experiência realizada em 2018, até hoje a silagem está amarelinha com cheiro agradável. O importante é que não haja furo no saco”, destaca.

Outra característica é que pode ser triturada manualmente. “Nessa expediência, o tamanho da área era pequena, por isso, decidiu fazer a silagem ensacada facilitando o fornecimento para os animais. É mais pratico abrir os sacos e despejar no cocho. Nada impede que seja compactado com trator também, mesmo procedimento realizado com milho e capiaçu”.

Fonte: GOV MT

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