Ao cenário de hoje, faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ganhar a eleição para a presidência, com chances inéditas de fazê-lo ainda no primeiro turno. Ao menos é o que dizem as pesquisas eleitorais, um instrumento científico, que usado de forma correta e ética, pode ajudar muita compreensão do momento e principalmente ajudar a planejar ações futuras.
Com seus processos anulados na Justiça por conta da parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, que hoje mora nos Estados Unidos, Lula se projeta como o nome mais forte, devido principalmente o fracasso do governo Bolsonaro, envolvido em irregularidades na compra, tardia, diga-se de passagem de vacinas, e principalmente porque o cidadão médio está comendo menos e pior que alguns anos atrás, sem contar a dificuldade para manter despesas como pagar a conta de luz e abastecer os veículos, já que os preços desses insumos não param de subir.
É claro que muita coisa pode acontecer e todo o cenário mudar até o dia da eleição, mas da mesma forma o ex-presidente pode até crescer mais nas pesquisas, dependendo principalmente das ações do governo federal e principalmente das ações e declarações do presidente Bolsonaro.
Em nível estadual, Bolsonaro até seria reeleito, isso se a eleição fosse só em Mato Grosso, já que tem índices acima de 60% de aprovação, graças principalmente aos altos ganhos do agronegócio com o dólar alto. Mas como se trata de uma eleição nacional e como somos um percentual ínfimo do eleitorado nacional, isso pouco altera no quadro geral das eleições.
Mas, como já dissemos, se trata de uma projeção ao quadro de hoje, e como a política é como uma nuvem, que uma hora está aqui e outra está ali, tudo ainda pode mudar. Para um lado, ou para o outro.
Vamos acompanhar…