Três dos quatro criminosos que assaltaram duas agências na cidade de Nova Bandeirantes (1.026km de Cuiabá), na modalidade conhecida como ‘Novo Cangaço’ e acabaram mortos em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), na quinta-feira (10), foram identificados. Um deles não tinha qualquer histórico criminal e outro era especializado neste tipo de crime.
O primeiro a ser identificado foi Romário de Oliveira Batista, 35 anos. Ele é natural de Angical do Piauí (PI) e possui antecedentes criminais no Estado da Bahia por furto e em Pernambuco por roubo.
O último identificado é Maciel Gomes de Oliveira, 37 anos. Ele possui histórico criminal e penal em Pernambuco por furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e roubo. Além disto, o homem seria um dos integrantes do ‘Bando do Márcio Gordo’, que atua em assaltos a banco naquela região.
Maciel foi solto em junho de 2016. Em Mato Grosso, foi abordado em maio deste ano, por policiais militares de Sinop, em ação de apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF), em virtude da suspeita do seu envolvimento com tráfico de drogas utilizando um automóvel.
O homem foi conduzido, mas acabou sendo liberado posteriormente, seguindo para a região de Alta Floresta. O último morto ainda não foi identificado.
Confronto
O Bope foi acionado pela Força Tática, após os criminosos evitarem uma barreira e fugirem em uma caminhonete. Os policiais do Bope coletaram as informações e foram em busca dos suspeitos no meio da mata. Em dado momento, a equipe do Bope foi surpreendida por disparos de arma de fogo e iniciou-se um confronto armado. Quatro suspeitos foram atingidos.
Em fotos, que não serão publicadas pelo Olhar Direto, é possível notar que pelo menos dois dos criminosos foram atingidos por disparos na cabeça e também em outras partes do corpo.
Com os bandidos foram encontradas roupas militares, armas e parte do dinheiro do roubo. As buscas, iniciadas há 6 dias, vão continuar até chegar a todos os envolvidos no crime da modalidade de Novo Cangaço.
A operação também continua por tempo indeterminado, com barreiras e incursões nos locais onde houve relatos de indícios e informações de presença de criminosos.
O caso do roubo às cooperativas está sob investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Judiciária Civil.