Wellington Martins, de 23 anos, fez o parto do filho em casa, em Pontalina, no sul de Goiás. O nascimento do pequeno Noah estava previsto para o início do mês de junho, mas o bebê chegou antes do esperado, com 38 semanas de gestação.
“Eu fiquei apavorado, só tinha visto aquilo em filme, com ou sem experiência, eu tinha que fazer alguma coisa, ela estava sentindo muita dor. Foi muito emocionante e rápido”, conta o pai.
A mãe, Anna Larissa, de 25 anos, conta que começou a sentir contrações por volta de 6h na última sexta-feira (21), mas que eram leves e não achou que tinha necessidade de ir ao hospital. Ela relata que por volta de 8h a dor aumentou e precisou pedir ajuda.
“Passou um filme na minha mente. Senti a cabeça do meu filho e falei para o meu marido segurar, ele estava desesperado, mas puxou bem devagar e, quando vimos, o Noah estava em cima da cama”, diz a mãe.
Wellignton explica que o momento em que viu que o filho tinha nascido, não conteve a emoção. “Olhei para ele, peguei na mão dela e senti muita emoção, quando coloquei ele na cama e ele chorou, comecei a querer a chorar também”, pontua.
Poucos minutos depois do bebê nascer, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou e a técnica em enfermagem Ilma Caetano prestou os primeiros-socorros. O condutor da viatura, Luiz Fernando, solicitou ajuda da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), uma médica e uma enfermeira foram à casa dar o suporte necessário. Em seguida, mãe e filho foram encaminhados ao Hospital Municipal para finalizar o atendimento.
“Chegamos lá e nos deparamos com o bebê já nascendo, se o pai não tivesse iniciado o parto, teria muitos riscos para a mãe e o menino”, diz Ilma.
A socorrista comemora o nascimento do bebê e revela um detalhe que marcou mais ainda a ocorrência: ela e o condutor foram chamados para serem padrinhos do bebê. “Tem um bom tempo que estou na área da saúde, já tinha visto vários partos, mas esse foi especial. Foi maravilhoso e marcou minha trajetória”, finaliza Ilma.