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“Vírus é usado politicamente para objetivos pessoais”, diz Bolsonaro

| Por Metrópoles
O Antagonista

Em agenda no Maranhão nesta sexta-feira (21/5), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o coronavírus é usado politicamente para atingir objetivos pessoais. Ele também voltou a criticar governadores e prefeitos pela decretação de medidas de restrição adotadas para conter a disseminação do vírus.

“Chegando [à Presidência da República], implementamos uma política completamente diferente daqueles que nos antecederam. Nós colocamos pessoas competentes em cada ministério, pessoas competentes à frente de bancos estatais, bem como à frente das estatais, e o Brasil começou a mudar. Lamentavelmente, apareceu o vírus, que ainda continua, em parte, sendo usado politicamente para atingir objetivos pessoais”, disse.

Bolsonaro está no Maranhão desde quinta-feira (19/5), acompanhado de ministros e parlamentares da região. Nesta sexta, ele participou de cerimônia de entrega de 17 mil títulos de propriedade rural no município Açailândia (MA).

O chefe do Executivo ainda afirmou que é preciso “enfrentar os problemas” e disse ao público presente no evento que ele não é o responsável pela perda de empregos decorrente da crise gerada pela pandemia.

“Nós devemos enfrentar os problemas. Dizer a todos do Maranhão que perderam seus empregos: não foi obra do governo federal, quem fechou o comércio, obrigou vocês a ficar em casa e destruiu milhares de empregos foi o governador do seu estado. E as medidas adotadas aqui pelo governador não têm qualquer comprovação científica, foi apenas uma demonstração de que ele pode oprimir o povo, que ele pode escravizar o povo e depois dizer que ele estava defendendo a tua vida.”

Ao longo do discurso, Bolsonaro disparou críticas ao governador Flávio Dino (PCdoB), a quem chamou de “gordinho ditador” do Maranhão.

Acompanharam o presidente na agenda os ministros Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do presidente da Caixa, Pedro Guimarães e do senador Roberto Rocha (PSDB-MA).

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