André Marques acaba de estrear à frente do ‘No Limite’. O apresentador, que é fã de reality, disse que não pensou duas vezes para aceitar o convite feito por Boninho , o diretor todo-poderoso da Globo. ‘Não se recusa um convite desses! O que o chefe mandar, eu topo”, contou ele à coluna. Para comandar a atração, André intensificou as caminhadas e melhorou a alimentação. ‘Acho que nem toda preparação do mundo me deixaria 100% pronto para o desafio que é o No Limite ‘, afirmou.
Qual a sensação de estar à frente do pai de todos os realities tantos anos depois?
Todo mundo viu o quanto eu fiquei feliz quando o Boninho me contou. E agora eu estou aqui igual criança, empolgado. Quando começou o ‘No Limite’, lá nas primeiras edições, eu estava começando no ‘Vídeo Show’ e a gente começou a fazer umas sátiras do reality, que eu já era apaixonado. A vida tem dessas coisas, né? Dá umas voltas enormes e hoje estou aqui, muito feliz, apresentando o programa. E muito agradecido pela confiança que a Globo depositou no meu trabalho.
Daqui pra frente nós podemos esperar um ‘No Limite’ mais Nutella ou será raiz como a primeira edição?
Temos aí um hiato de 21 anos desde a primeira edição do ‘No Limite’. E para fazer esse resgate, estamos apostando numa versão mais parecida com o que foi a primeira temporada.
O reality sofreu alguma adaptação quanto aos perrengues dos participantes em relação ao primeiro?
O ‘No Limite’ é um reality de sobrevivência, o “perrengue” faz parte do jogo. O que posso dizer é que estamos preparando uma edição com provas ainda mais desafiadoras e muitas surpresas.
Tem como dizer qual parte vai pegar mais para os participantes?
Acho que um ponto muito importante é o psicológico. Ter um bom controle da mente é essencial nesse jogo, é ela que comanda tudo. Quando estava estudando para apresentar o ‘No Limite’, antes da viagem, vi provas onde pessoas “fortes e saradas”, que na teoria teriam uma vantagem física, ficando pra trás – justamente porque se a sua mente não está acompanhando o seu jogo, só os músculos e o bom condicionamento físico não são suficientes.
Você acompanha pessoalmente o jogo? Se preparou pra isso?
Sim, eu acompanho todo o jogo. Minha função ali é como a de um árbitro de futebol: preciso estar sempre atento, conferindo se todos estão executando as provas dentro das regras determinadas. Sobre a preparação, acho que nem toda preparação do mundo me deixaria 100% pronto para o desafio que é o ‘No Limite’. Mas antes da viagem, eu dei uma intensificada nas minhas caminhadas e tentei me alimentar um pouco melhor.
Pelo andar do jogo, acredita na possibilidade de alguém desistir no meio do caminho?
Vou te dizer que vejo o “sangue nos olhos” deles. Todos que toparam participar vieram com tudo, para jogar e vencer.
Se imaginou um dia apresentando o ‘No Limite’? Como foi receber esse convite?
Você viu?
Eu fiquei muito emocionado quando eu soube pela imprensa que o ‘No Limite’ ia voltar. Eu pensei ‘putz, adoraria fazer esse programa’. Mas essa possibilidade nem se passava pela minha cabeça porque já estava fazendo ‘The Voice +’, depois ia começar o ‘The Voice Kids’, e ainda tem o ‘É de Casa’. Quando terminou o ‘The Voice +’, fui passar uns dias na Serra da Canastra, e lá recebi a notícia do Boninho, me “tremiliquei” todo. E o resto é história (risos). Mas realmente eu fiquei muito feliz.
Topou na hora? E a boutique de carnes, quem está tomando conta agora que você está novamente bem mais ocupado com a TV?
É claro, não se recusa um convite desses! O que o chefe mandar, eu topo! Sobre a boutique de carnes, a Prime Boutique, eu não comando tudo sozinho – ainda bem! Tenho diversas pessoas de extrema confiança que estão lá cuidando do negócio para mim. E, mesmo de longe, ainda consigo ajudar no que for preciso pelo telefone.
Você já conhecia pessoalmente algum participante, já que todos são velhos conhecidos do público?
Acredito que ao longo da minha carreira eu já tenha entrevistado cerca de metade deles, seja no ‘Vídeo Show’ ou no ‘É de Casa’. Outros eu nunca encontrei pessoalmente, mas conheço todos do ‘BBB’.
Pra você, qual é o maior desafio de comandar esse programa?
Ficar mais de 30 dias longe de casa e longe das minhas cachorras vai ser o mais difícil. Essas cinco meninas são muito apegadas a mim e eu a elas, são a minha paixão. Vou morrer de saudades, com toda certeza. Mas vai ficar tudo bem, sei que elas estarão sendo muito bem cuidadas e recebendo muito amor em casa.
Se um dia te convidassem pra estar do outro lado participando. Você aceitaria? Teria coragem?
Olha, eu topo tudo pela arte. Não sei se eu mandaria bem nas provas de resistência, tem algumas que eu já vi e que serão bem puxadas. Mas acho que eu seria aquele participante que se dá bem com todo mundo, iria cozinhar para a galera… talvez não votassem em mim para não perderem o cozinheiro do grupo (risos).
Na sua opinião, qual é o maior diferencial do ‘No Limite’ para os outros realities?
Vários! O ‘No Limite’ tem uma persona que é só dele. Os participantes começam sem nada e é só através do próprio esforço que eles vão conseguir, aos poucos, objetos que facilitem a vida no jogo. Além disso, acho que o ‘No Limite’ tem uma coisa que quem está assistindo começa a se imaginar vivendo aquilo, tentar adivinhar como reagiria ou se você aguentaria tal prova/situação. Acredito que isso também seja um grande diferencial e um ponto de interesse.
Você começou como ator e se tornou apresentador. Sente falta de atuar?
Atuar é muito gostoso, foi uma época muito especial pra mim. Mas apresentar virou uma grande paixão. Essa coisa de reality mexe com o coração da gente (risos). Como está sendo gravar um programa em plena pandemia? Que tipos de protocolos vocês fazem?
Com todo cuidado do mundo. E seguindo à risca todos os protocolos de segurança da Globo, que prevê todos os cuidados necessários de prevenção à Covid.
Você comeria olho de cabra?
Tudo pela arte (risos). Mas eu comeria olho de cabra numa boa, não tenho frescura com comida e adoro experimentar coisas novas. Essa eu tiraria de letra!