Cepea, 05/05/2021 – Neste mês, confira:
AÇÚCAR: A média mensal dos preços do cristal negociados no mercado spot de São Paulo subiu em abril, primeiro mês oficial da safra 2021/22. A maturação da cana-de-açúcar demorou um pouco mais nesta temporada, atrasando o início da moagem em muitas usinas. Leia mais.
ALGODÃO: Os preços do algodão em pluma subiram com certa intensidade no mercado interno na segunda quinzena de abril, passando a operar acima dos R$ 5,00 por libra-peso a partir do dia 23, patamar registrado na primeira dezena de março. Os valores pagos pela pluma no fim do mês recuperaram as perdas registradas entre a segunda metade de março e os primeiros dias de abril, quando foram pressionados pela menor demanda, que, por sua vez, esteve atrelada às incertezas geradas pelo endurecimento das medidas restritivas para contenção da pandemia de covid-19. Leia mais.
ARROZ: Na contramão do esperado para o período de colheita, dados do Cepea apontam que os preços do arroz em casca seguiram firmes em abril no Rio Grande do Sul, devido à demanda aquecida e à restrição vendedora. Compradores consultados pelo Cepea reportaram dificuldades em adquirir lotes; assim, uma parcela dos demandantes locais e de outros estados pagaram preços similares por grãos de diferentes tipos e qualidades, buscando atender a necessidades e preferências das unidades beneficiadoras. Leia mais.
BOI: Os preços da arroba do boi gordo seguiram em alta ao longo de abril, mas as contínuas e fortes valorizações do bezerro preocuparam o pecuarista terminador. Dados do Cepea mostram que a relação de troca de arrobas de boi gordo por bezerro em abril foi a mais desfavorável ao terminador, considerando-se toda a série histórica, iniciada em fevereiro de 2000 no caso do animal de reposição. Leia mais.
CAFÉ: Os preços internos do café arábica subiram ao longo de abril, impulsionados pelo avanço dos futuros da variedade e pela menor oferta do grão no físico brasileiro. No mês, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital paulista, teve média de R$ 744,13/saca de 60 kg, elevação de 1,7% frente à de março e a maior desde abril do ano passado, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de mar/21). Leia mais.
ETANOL: O volume de etanol hidratado negociado no estado de São Paulo e captado pelo Cepea em abril deste ano – o primeiro mês oficial da moagem da safra 2021/22 no Centro-Sul – ficou 20,5% superior ao de março/21, mas 8,2% abaixo do de abril/20. Leia mais.
FRANGO: O movimento observado no mercado de carne de frango em abril foi diferente do usual, com vendas lentas e desvalorizações nas primeiras semanas do mês e reação dos preços com maior liquidez no fim do período. Essa mudança de cenário esteve atrelada principalmente às medidas restritivas para frear a covid-19 e seus impactos econômicos. Leia mais.
MILHO: Atentos aos baixos estoques da safra 2019/20 e preocupados com o desenvolvimento das lavouras 2020/21, produtores limitaram a oferta de milho no spot em abril. Do lado da demanda, parte dos consumidores precisou recompor os estoques no curto prazo durante boa parte do mês. Diante disso, os valores do cereal seguiram em alta, renovando os recordes reais em muitas praças. No contexto internacional, agentes indicaram preocupações com o clima frio, que pode prejudicar a produção da nova safra dos Estados Unidos.Leia mais.
OVINOS: Pelo terceiro mês seguido, o volume de negociações no mercado de ovinos foi pequeno, contexto motivado pela baixa demanda, que persiste devido aos efeitos da pandemia de covid-19. Do lado da oferta, os altos custos de insumos no primeiro trimestre de 2021 enfraqueceram o investimento na atividade, o que restringiu o número de animais em condição corporal adequada para a comercialização. Leia mais.
SOJA: Mesmo em período de finalização de colheita no Brasil, os preços da soja operaram em patamares recordes nominais em abril – quando deflacionados, os valores foram os maiores desde janeiro deste ano. O impulso veio das demandas interna e externa aquecidas. Leia mais.
TRIGO: Em abril, os moinhos brasileiros se mostraram abastecidos, sem necessidade de novas aquisições no curto prazo. Além disso, as negociações dos derivados estavam relativamente lentas. Vendedores de trigo, por sua vez, estavam pouco flexíveis quanto aos preços pedidos. Nesse cenário, as negociações seguiram lentas, com agentes se atentando às estimativas de aumento na oferta brasileira de trigo na safra deste ano. Leia mais.