Deputada estadual mais votada da atual legislatura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, com mais de 51,5 mil votos no estado, votação maior que a conquistada pelo seu companheiro de partido, Juarez Costa (MDB), que tornou-se deputado federal com pouco mais de 49 mil, Janaína Riva (MDB) projetou 2022 e não descartou buscar outros cargos.
Ao Senado Federal, considerado olimpo parlamentar, Janaína ainda não tem idade, já que completou 32 anos em janeiro, três a menos que os 35 constitucionalmente necessários para chegar a nobre Casa de Leis. A jovem, contudo, aventa a possibilidade de poder se candidatar a deputada federal, embora elencou a dificuldade de ficar longe dos filhos, imaginando uma vitória e viagens a Brasília. Ela pontuou, contudo, a hipótese de candidatura à vice-governadora.
Aliás, sobre os projetos majoritários do seu partido, o MDB, Janaína afirmou que não vê chances da sigla romper e não caminhar junto com a provável busca de reeleição do atual governador, Mauro Mendes. Ela salienta, contudo, que é importante e a agremiação busca mais protagonismo dentro do cenário estadual.
“Partidariamente, não vejo outro plano (a não ser Mauro). Não vejo que o MDB tenha hoje um plano B. O plano do partido é esse, principalmente focado nas proporcionais. A gente quer um espaço na majoritária, vamos discutir como isso vai ser, mas não agora. Não tem nem ambiente para chegar no governador e discutir isso”, disse em entrevista virtual concedida ao site Olhar Direto.
A hipótese lançada no ar por aliados do atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), desafeto público de Janaína e também de Mauro Mendes, em lançar-se candidato ao Governo de Mato Grosso, não encontra viabilidade, segundo a parlamentar. “Não tem chance alguma. A gente não pode dizer que jamais, mas ando muito pelo interior e vejo uma rejeição muito grande ao Emanuel. Até hoje não consigo entender como ele venceu em Cuiabá. Não vejo ele como sendo um candidato viável ao governo e o MDB é um partido que não arrisca”, opinou.
Riva pontuou que o natural À sua carreira política, projetando 2022, é a busca da reeleição, todavia, não descarta até mesmo uma candidatura a governadora, se o contexto migrar pra isso. “Obvio que se ano que vem eu chegar muito fortalecida, pode até ser que eu pense em algum outro projeto. Como eu disse, o MDB cogita uma majoritária, mas eu tenho muitas limitações (…) Penso que só teria a opção de ser candidata ao Governo, a vice ou ser deputada estadual novamente. Vou tomar essa decisão no ano que vem”, finalizou.
Tendo a meta de ampliar os votos que teve nas eleições anteriores, a emedebista pontua que em sua opinião, antes de buscar o comando do Palácio Paiaguás, seria preciso comandar a Mesa Diretora da Assembleia, algo que tem tentado desde o primeiro mandato.