Dentro do Carbon Science Talks, Carlos Augustin, em sua fala destacou a presença de um grupo seleto de palestrantes e pesquisadores de universidades e da Embrapa para buscar um modelo que estimule uma agricultura mais sustentável, produtiva e lucrativa. “Nós atualmente na condição de presidente do Conselho de Administração da Embrapa, e ela está presente em todos estes manifestos e projetos que estão rodando com este foco. Quero dizer também que o Ministério está em uma fase de prospecção internacional de investimentos, pois hoje temos no Brasil 50 milhões de área de culturas anuais, e temos 150 milhões de hectares de área de pastagens, o que nos permite fazer em pouco tempo dobrar a nossa capacidade de produção de sojas, milho e outras culturas”, explicou.
Para que a agricultura possa dobrar a sua produção de grãos, Teti detalha que é necessário dinheiro de investimentos. “Fomos já a seis países atrás de financiamentos para este projeto, e em todos os países que nós visitamos este tema carbono e sustentabilidade estava presente e todos acham essencial uma agricultura mais sustentável. E vemos apenas vantagens dentro deste tema, como o mercado mais agressivo quando tivermos um produto de baixo carbono, com preços melhores e juros menores e sem dúvida vai ter maior produtividade porque carbono e matéria orgânica leva a isso”, pontuou.
O secretário especial do MAPA também anunciou que será criada uma câmara setorial de carbono dentro do ministério da Agricultura, que servirá como um fórum de debates e mediação de conflitos sobre o tema. O Carbon Science Talks reuniu 15 palestrantes renomados, pesquisadores e agências reguladoras.
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