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Sem provas, Bolsonaro acusa governos anteriores de estimular pedofilia

| Por Metrópoles
Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (17/5) que governos anteriores eram ligados ao “estímulo” e à “proteção” da pedofilia. Ele não citou nomes nem apresentou qualquer prova de sua acusação.

A declaração foi feita durante cerimônia, no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Em seu discurso, Bolsonaro criticou a criação do site Humaniza Redes, elaborado no governo Dilma Rousseff (PT) para combater crimes e ofensas aos direitos humanos na internet.

“O que dizia este site no tocante à pedofilia? Era claro, era explícito. Caso você encontre um adulto abusando sexualmente de uma criança, não interessa a idade, essa pessoa deve ser levada a um hospital para ser submetido ao laudo. Caso ela sofresse de transtorno, esse adulto seria levado ao hospital, e não para a cadeia”, declarou o presidente.

“Ou seja, era proteção à pedofilia, estímulo à pedofilia. Até porque tinha gente do próprio governo envolvida em pedofilia. Era só fazer um breve exercício”, prosseguiu, sem citar provas ou indícios de que sua fala seria verdadeira.

Bolsonaro ainda disse que, no passado, o ministério hoje comandado por Damares Alves “não servia à população nem às questões dos direitos humanos”.

“Era um ministério voltado basicamente para a doutrinação e defesa das piores práticas da esquerda no Brasil e no mundo”, afirmou.

Decreto

Durante a cerimônia desta segunda, Bolsonaro editou um decreto que institui o Programa Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes. O ato deve ser publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (18/5).

A proposta do dispositivo é otimizar o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a garantia dos direitos humanos da criança e do adolescente a fim de evitar negligência, discriminação, exploração, violência, abuso, crueldade e opressão.

“Com o decreto, pretende-se fortalecer os mecanismos de proteção do público infantojuvenil vítima de violência, nos termos de que dispõem a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente”, informou a Secretaria-Geral da Presidência em comunicado à imprensa.

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