Para comemorar o Dia das Mães (14 de maio), a Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) realiza no dia 10 de maio o Círculo de Celebração do Feminino. O encontro será das 8h às 12h, presencialmente na sede da escola. As vagas são limitadas a 25 magistradas e não é necessário ser mãe para participar. A ação será facilitada pela psicóloga Roseli Coelho Barreto.
A programação prevê o acolhimento das participantes às 8h e sensibilização para o momento que será vivenciado em grupo. Em seguida, começa a atividade afeta à Justiça Restaurativa e, às 12h, será realizado o encerramento. De acordo com a organizadora da ação, juíza Jaqueline Cherulli, é necessário que cada participante traga uma foto que represente uma memória afetiva ao registro fotográfico.
O círculo de celebração integra o rol de ferramentas da Justiça Restaurativa. O evento tem como objetivo proporcionar trocas, reconexão e contato com valores e relatos de experiências. “O círculo foi um pedido da desembargadora Helena Maria em relação à essa data comemorativa. Nós temos infinitas possibilidades de denominação e intenção de um círculo. Então, dentro da liberdade para definir, eu escolhi o círculo de celebração para festejar o feminino.”
Sobre o fato de não precisar ser mãe para participar, a juíza explica que o fato se dá em virtude de todas nós virmos de uma mãe. “A celebração será à vida, à gestação, à fecundidade e ao feminino. Nós vamos celebrar as mães presentes e também as mães daquelas que mulheres que estarão conosco. Gestar é algo muito aberto, porque a profissional magistrada dá vasão à vida de várias formas. Ela pode nunca ter gestado, mas ela pode proporcionar vida, mudança e proporcionar continuidade da vida em um projeto, em um trabalho voluntário, em uma obra escrita. Então, nós olhamos para a multiplicação e para a gestação em um sentido muito amplo neste evento de celebração.”
Justiça Restaurativa – A Justiça Restaurativa é um conjunto de princípios, métodos, técnicas e atividades próprias, que visa à conscientização sobre vários fatores, dentre eles os relacionais. No âmbito do Poder Judiciário, ela está delineada na Resolução nº 225/2016 do Conselho Nacional de Justiça e tem por objetivo a consolidação da identidade e da qualidade da Justiça Restaurativa definidas na normativa, a fim de que não seja desvirtuada ou banalizada.
“O círculo é uma local onde não há hierarquia e o facilitador não tem o dever e nem a incumbência de levar uma solução, mas oportuniza-se reflexões. Caso não se conclua nada. Tudo bem, não concluiu, mas aquilo já foi olhado, dito a respeito”, explicou a magistrada Jaqueline Cherulli.
Keila Maressa
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)