A juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Amini Haddad, representou o Poder Judiciário brasileiro no evento “El aporte innovador de la Iniciativa Spotlight en America Latina para eliminar la violencia contra mujeres y niñas”, em Honduras. A iniciativa tem como objetivo dar visibilidade e compartilhar boas práticas no combate à violência contra mulheres e meninas na América Latina.
Magistrada de carreira do Poder Judiciário mato-grossense desde 1999 e titular da Vara Especializada de Execução Fiscal de Cuiabá, Amini Haddad foi nomeada auxiliar da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ em 2022. Ela já recebeu o Prêmio Nacional Carlota Queirós por sua atuação na promoção da Equidade de Gênero, o Troféu Anita Garibaldi, além de diversas moções de aplausos e títulos de Cidadã Honorária, dentro e fora do país, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à sociedade.
Durante o evento, a juíza apresentou os desafios e as respostas que a justiça brasileira tem dado à violência contra mulheres e meninas. Ela destacou as diretrizes do Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero, que passaram a ser obrigatórias em todos os julgamentos do Poder Judiciário, conforme decisão aprovada durante a 3ª Sessão Ordinária do CNJ.
O evento foi organizado pelo governo de Honduras com o acompanhamento da Missão Permanente da União Europeia, do governo brasileiro, argentino e equatoriano e da ONU Mulheres. Além de divulgar o que tem sido feito para dar respostas à violência de gênero, também busca promover o compromisso dos governos para garantir a continuidade dos projetos.
A iniciativa Spotlight é uma parceria da União Europeia e das Nações Unidas para eliminar todas as formas de violência contra mulheres e meninas. Ela atua em diversos países da América Latina e do Caribe, incluindo o Brasil, para prevenir e responder à violência de gênero, fortalecer a legislação e as instituições e capacitar profissionais que trabalham na área.
A participação da juíza Amini Haddad no evento mostra o compromisso do Poder Judiciário brasileiro em combater a violência de gênero e promover a equidade de gênero. É importante que as boas práticas e os avanços na área sejam compartilhados e replicados em toda a região, para que mais mulheres e meninas possam viver sem medo e com seus direitos garantidos.
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem: Foto colorida da magistrada durante evento internacional
Alcione dos Anjos Com Agência CNJ de notícias
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT