Uma mulher foi feita refém por uma facção criminosa após tirar fotos mostrando o símbolo da facção rival. Os bandidos sequestraram a vítima, a mantiveram em cárcere privado e fizeram contato com o marido dela também na intenção de matá-lo.
A mulher foi liberada e procurou ajuda em uma padaria de Sorriso (420 km a norte de Cuiabá). O marido da vítima foi atraído por uma mensagem de celular, supostamente enviada pela esposa, mas ao comparecer ao local combinado, foi baleado por um homem armado.
Após serem vítimas da tentativa de homicídio, ambos foram encaminhados para unidade de saúde. Os suspeitos achavam que a mulher fazia parte de uma facção criminosa quando viram uma foto dela fazendo um gesto parecido com o de uma facção rival a deles.
Em seguida, eles a raptaram, a amarraram e a torturaram. A mulher foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militar bastante machucada, após ter sido espancada por quatro homens.
Ela procurou ajuda em uma padaria e testemunhas acionaram o resgate. Ela narrou aos bombeiros que havia amanhecido bebendo em bar e quatro homens a teriam abordado, pegando seu celular e vasculhando suas fotos.
Os bandidos que ficaram em posse do telefone, passaram a trocar mensagens com o marido da mulher. O homem, de 38 anos, foi atraído para uma praça e, quando chegou, foi alvejado com três tiros feitos por um criminoso.
Um dos disparos atingiu sua perna. Ele estava no carro de entregas da empresa em que trabalha, e foi socorrido pelo colega em uma empresa de materiais de construção.
Ele disse aos policiais que marcou encontro com a esposa pelo celular, porém, do outro lado da linha, quem estava atendendo não era a mulher e sim os criminosos. Eles combinaram de se encontrar em uma praça da região.
A vítima se dirigiu ao local e encontrou os atiradores que chegaram em um Fiat Uno. Um criminoso se aproximou em um carro e atirou contra a vítima, que foi baleada nas pernas.
O homem foi levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pelos colegas. O homem e a mulher receberam atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A Polícia Civil de Sorriso investiga o caso.
Fonte: Folha Max