O delegado da Polícia Civil, Marcelo Menezes, baleado na manhã desta quinta-feira (2), em confronto com o presidente da câmara de Rio Branco, Jeozafá Moraes de Castro (PSDB), só sobreviveu ao disparo porque estava usando colete balístico. Ele liderava a operação que cumpria 12 ordens de prisão temporária e 28 de busca e apreensão no município de Rio Branco, Lambari D´Oeste, Salto do Céu e Barra do Bugres.
Marcelo foi atingido com um tiro no abdômen e passa por cirurgia. O vereador Josafá Moraes de Castro recebeu a equipe da Polícia Civil a tiros, houve confronto e o presidente da Câmara atirou cinco vezes contra Marcelo.
Dois disparos atingiram o colete balístico. Contudo, um tiro pegou abaixo do coleto, na região do abdômen.
O tiro ultrapassou o intestino. O delegado foi socorrido de helicóptero até o Hospital regional de Cáceres, onde passa por laparotomia exploratória.
Marcelo deu entrada no centro cirúrgico em estado grave. Josafá Moraes estava com uma arma, de numeração raspada.
Segundo fontes locais, ele foi morto com pelo menos 12 disparos. Os policiais civis cumpriam prisão contra ele, durante âmbito da investigação que apura o envolvimento de Josafá com a facção criminosa Comando Vermelho.
Os investigadores também cumpriram mandado de busca na Câmara Municipal. A operação apura os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, tortura, homicídio e outros delitos relacionados.
Conforme a investigação da Delegacia da Polícia Civil de Rio Branco, o parlamentar atuava no apoio logístico de armas de fogo para o grupo criminoso.
Fonte: Folha Max