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Sistema utilizado pela Corregedoria de MT é exemplo para o Judiciário do Amazonas

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O corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, participou de uma reunião virtual na última sexta-feira (27) com colegas do Tribunal de Justiça do Amazonas, que têm interesse em conhecer melhor o Sistema de Ciência de Dados (OMNI) utilizado pelo judiciário de Mato Grosso.
 
O Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (DAPI), que compõe a equipe da Corregedoria, apresentou alguns painéis que reúnem informações das cerca de 300 unidades judiciais do Estado, entre eles, os painéis que apontam a produtividade por parte de assessores e servidores.
 
A diretora do DAPI, Renata Bueno, contou que a ideia de fazer um grande mecanismo para unificar dados surgiu em 2016. “À época tínhamos vários sistemas, 79 comarcas e cada uma delas trabalhava de uma forma. O nosso grande desafio era unificar essas informações. Então, fizemos uma engenharia para caber tudo na mesma base, de forma que fosse possível fazer a leitura dessas informações e a partir dai tomar a melhor decisão com base na análise desses dados”, explicou. Ainda, segundo a diretora, OMNI vem no latim e quer dizer “tudo” e “para todos”.
 
Para a juíza auxiliar da presidência do TJ-AM, Vanessa Leite Mota, o sistema OMNI serve de exemplo para outros Estados em razão da funcionalidade e inovação. “Temos muito para aprender com Mato Grosso. E é importante lembrar que para a implantação foi feito um trabalho de alfabetização, foi preciso criar essa cultura. Hoje o servidor, o magistrado, sabe onde ele tem que trabalhar e como, economizando tempo e atingindo os objetivos e metas”, destacou.
 
O juiz auxiliar da CGJ-MT, Emerson Luis Pereira Cajango, lembrou que esse processo de digitalização foi uma evolução e contribuiu para o trabalho de correição remota. “Com base no sistema, monitoramos, e entramos em contato com a unidade. De forma remota, é possível olhar onde estão os gargalos e depois orientar, corrigir, agir com foco no problema e tirar aquele indicador do vermelho, melhorando o desempenho”, disse.
 
O juiz auxiliar da CGJ-MT, Lídio Modesto Filho, responsável pela área, afirmou que este tipo de integração é salutar para os Tribunais. “O contato viabiliza a troca de experiências e possibilita uma atuação compartilhada, o que pode ensejar incremento no desenvolvimento dos trabalhos, repercutindo de modo positivo para a prestação jurisdicional”, considerou.
 
O corregedor-geral, desembargador Juvenal Pereira da Silva, afirmou que as portas da CGJ-MT estão abertas para a troca de conhecimento e colaboração entre os Estados. “Reiterei que a Corregedoria do Estado de Mato Grosso está à disposição para compartilhar e enobrecer conhecimento para uma prestação dos serviços jurisdicionais da melhor qualidade para a sociedade. Nossas portas estão abertas para realizarmos esse intercâmbio. Minha gratidão ao Tribunal do Amazonas pelo reconhecimento do nosso trabalho”, disse.
 
Também participaram da reunião o juiz auxiliar da presidência do TJ-AM, Igor de Carvalho Leal Campagnolli e a assessora especial da CGJ Kelly Patrícia da Silva Souza Assumpção e demais servidores.
 
#ParaTodosVerem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Imagem colorida. Uma mesa com três pessoas. No centro o corregedor Juvenal Pereira, e ao seu lado o juiz auxiliar Emerson Luis Pereira Cajango e a assessora Kelly Assumpção.
 
 
Gabriele Schimanoski/Foto Adilson Cunha
Assessoria de Imprensa CGJ-MT
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT

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