Uma operação prendeu em Goiás seis suspeitos de produzir, vender e distribuir agrotóxicos falsificados em cinco estados brasileiros. Segundo a Polícia Civil, o chefe do grupo é um grande agropecuarista e os produtos eram vendidos com preço abaixo do valor de mercado com a finalidade de lavagem de dinheiro.
Os nomes dos presos não foram divulgados pela polícia, por isso, o g1 não conseguiu localizar as defesas deles para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem. As investigações tiveram início em 2022, a partir de apreensão de defensivos agrícolas em Goiás.
Os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia, Hidrolândia, Nerópolis, Abadia de Goiás, Turvânia, Itumbiara e Abadiânia, além de cidades em São Paulo, Bahia, Paraná e Mato Grosso. “O chefe recrutava, por meio de outras pessoas, pessoas de baixa renda para serem donos de empresas, como laranjas”, disse o delegado responsável pelo caso, Marcos Gomes.
O delegado contou que o fazendeiro levava uma vida de luxo em Goiânia, onde foi preso, possuindo inclusive um avião, usado para visitar fazendas. A polícia achou agrotóxicos falsificados em vários depósitos que seriam ligados a ele.
A polícia apurou que o grande fazendeiro colocava os outros suspeitos para abrir empresas de fachada em nome de “laranjas”. Ao todo, a PC identificou ao menos 30 pessoas que faziam parte do esquema, e muitos tinham baixo poder financeiro.
Após cumprimeto dos mandados, foram apreendidos valores em espécie e uma arma de fogo, além de informações e documentos que colaboram com as investigações. Ainda conforme o delegado explicou, o caso segue em andamento com a finalidade de identificar novos integrantes do esquema.
Fonte: Folha Max