Home Destaque “Desocupados” denunciam delegado da PC-MT por realizar ações sociais


“Desocupados” denunciam delegado da PC-MT por realizar ações sociais

| Por

Delegado de Polícia Civil de Mato Grosso, Eric Fantin, que atua em Brasnorte (579 km de Cuiabá), é alvo de denúncia junto ao Ministério Público e Corregedoria-Geral por ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social da cidade. A Notícia Fato foi protocolada no órgão da cidade de forma anônima.

Através de uma publicação em seu perfil no Instagram, o policial expôs sua revolta com a denúncia e citou algumas situações ao qual já presenciou, bem como informou que além de ser o plantonista do local todos os dias, também passou a atuar em período noturno para atender a toda sociedade da melhor maneira. “No ano de 2023, passei a atender toda terça-feira das 20h às 21h, nesta delegacia. O atendimento pode ser relacionado a procedimentos policiais ou para problemas sociais, que muito afligem a nossa amada população. O atendimento fora do horário de expediente é feito por mim desde o primeiro dia de trabalho, pois atendo à população por meios eletrônicos e a qualquer hora”, pontuou.

Ainda em seu desabafo, Erick explicou que sempre buscou em sua vida cumprir seu papel social ajudando as pessoas mais carentes e desamparadas. “Tenho inclusive comprado roupas para crianças e adolescentes, pagando contas de energia elétrica, comida, etc, do meu próprio salário ou em conjunto com os demais policiais, por puro amor fraternal ao ser humano. Atendo, quase que diariamente, pessoas com problemas de saúde, em especial psicológicos (alcoolismo, drogadição, etc), buscando sempre orientá-los a aceitar tratamento com profissionais de saúde e estimulando a vencerem estes vícios, o que traz benefícios diretos à Segurança Pública”, explicou.

Ele classificou a denúncia como absurda e sem o mínimo de compaixão com o ser humano por quem a efetuou aos orgãos. Para ele, o ato tem apenas apenas o objetivo de “entulhar os órgãos de controle” e macular a sua honra. “Informo, ainda, que o atendimento continuará, pois não há ilegalidade ou moralidade, mas verdadeira aplicação dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da eficiência”, comentou.

324220448_1370424617051965_410082502594869035_n.jpg

Fonte: Folha Max

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here