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PM prende faccionado com luva para não deixar marcas nos “salves” em VG

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Um membro de facção, de 18 anos, foi preso pela Polícia Militar na tarde de segunda-feira (23), durante uma tentativa de salve (sessão de tortura) na região do bairro Paiaguás em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Durante a abordagem, ele disse que estava tentando roubar um veículo, mas pouco tempo depois o suspeito assumiu ser membro de uma facção criminosa.

Confessou que estava junto aos comparsas para torturar uma pessoa que supostamente devia para facção criminosa. Conforme boletim de ocorrência, a equipe da Polícia Militar foi acionada com a denúncia de roubo no bairro Paiaguás.

Testemunhas disseram que três homens teriam roubado um carro branco. A Polícia Militar se deslocou na rua Antonio Barbosa Ferreira, no intuito de tentar localizar a vítima, porém sem êxito. 

Minutos depois, outra ligação informou que um dos suspeitos que não teria conseguido entrar no carro no momento do roubo e que ele estava na avenida Filinto Muller, com camiseta vermelha, calça jeans e boné preto.  Os militares se deslocaram para a avenida e abordaram o suspeito.

Questionado, o suspeito relatou que estava ele e mais dois indivíduos armados com um revólver calibre 38 e que enquadraram um veículo Gol. Diante da confissão, o suspeito foi detido e informou que na residência dele havia quatro porções grandes de maconha.

A Polícia Militar foi até a casa do suspeito e, com a autorização de sua genitora, foi realizado a diligência e nada de ilícito encontrado. O suspeito confessou ainda que o Gol de cor branca estaria atolado em região de mata no bairro Novo Mundo nos fundos de um hotel, porém nada foi encontrado. 

Na delegacia, o suspeito contou outra versão relatando que é membro de uma facção criminosa e a real situação foi que, os três suspeitos teriam ido até no bairro Paiaguás para dar um salve na vítima e que teriam autorização para executá-lo. A suposta vítima estava devendo dinheiro para a facção criminosa.

O faccionado estava com uma luva preta, que segundo o suspeito é para não deixar suas digitais na cena do crime. 

Fonte: Folha Max

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