Lucas Matheus Gomes da Silva, de 20 anos, teve o mandado de prisão preventiva cumprido, pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (04), em trabalho realizado pela equipe da Delegacia do município. Ele é acusado de estupro de vulnerável e violência doméstica praticado contra uma adolescente de 13 anos no município de Vila Rica (1.259 km de Cuiabá).
O suspeito, considerado extremamente agressivo, mantinha relações sexuais e teria engravidado a menor com quem convivia maritalmente na zona rural do município, na Vila Santaninha. Em uma crise de ciúmes, Lucas chegou a cortar os cabelos da adolescente. Os próprios pais do suspeito disseram que tinham medo dele por ser usuário de drogas e extremamente violento. Ele também o hábito de agreediro o próprio pai, um idoso de 67 anos e provocou diversos danos materiais na casa do idoso.
As investigações iniciaram na segunda-feira (2), após o suspeito ser preso em flagrante em ação da Polícia Militar, que recebeu denúncia anônima de um morador da Vila Santaninha, zona rural de Vila Rica, que mantinha relações sexuais com uma adolescente de 13 anos, além de oferecer drogas e agredir fisicamente a menor.
No local, os policiais encontraram as vítimas e constataram a veracidade da denúncia, sendo confirmado pela menor que ela convivia com o suspeito e que desconfiava que estava grávida dele. A adolescente relatou ainda que ele era extremamente agressivo, e que há cerca de um mês havia sido agredida pelo companheiro, ocasião em que ele havia cortado os seus cabelos como forma de “lição”.
Com base nos relatos, a Polícia Militar conduziu o suspeito para a Delegacia de Vila Rica, onde após ser interrogado, pelo delegado Diogo Jobane, foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável.
Diante da gravidade dos fatos, o delegado solicitou o exame de corpo de delito, toxicológico e de conjunção carnal da menor e também representou à Justiça pela conversão da prisão em flagrante em preventiva, que foi deferida pela Justiça e cumprida na quarta-feira (02). O delegado também pediu a internação compulsória do criminoso, mas esse pedido foi negado pela juíza Bruna de Oliveira Farias, na condição de magistrada substituta e plantonista em Vila Rica. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (4).
“Além do crime de estupro de vulnerável, ficou claro nas investigações, a violência verbal e física sofrida pela adolescente, uma vez que cortar o cabelo de uma mulher, em qualquer idade, como forma de castigo é uma das maiores humilhações e subjugação que pode ocorrer”, disse o delegado.
Ainda conforme o delegado, Diogo Jobane, tudo indica que o suspeito também engravidou outra menina, portadora de deficiência intelectual, no ano de 2021, tendo assim cometido outro crime de estupro de vulnerável. O caso será investigado em inquérito policial.
Fonte: Folha Max