O corpo de Beraldo Campos Barbosa Júnior, de 27 anos, que foi sequestrado na noite desta segunda (2) em frente ao Hotel San Marino, em Várzea Grande, foi localizado numa região da mata na BR-163, na Comunidade Rural Sadia I, em Várzea Grande. Beraldo estava com uma sacola na cabeça, além das mãos e pés amarrados para trás, indicando que foi torturado antes de ser morto.
Conforme registro de ocorrência, a equipe da Polícia Militar foi acionada com a informação de um corpo encontrado em um matagal próximo da BR-163 -364, entre Várzea Grande e Jangada. A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), analisou preliminarmente que Beraldo pode ter sido morto por enforcamento.
Beraldo foi sequestrado na noite de segunda-feira e vídeos do sistema de monitoramento registraram a ação criminosa. Ele sai com a filha com o celular na mão e fica na calçada. Em seguida, é possível ver dois homens vindo da parte de baixo da rua.
Um deles chega por trás e o outro fica do lado da vítima. Na sequência, colocam a arma na nuca dele e a criança assiste a ação criminosa. Imagens mostram a criança sendo deixada para trás e, em seguida, sai correndo chorando. A principal suspeita é de que ele tenha sido alvo do Comando Vermelho.
A criança foi amparada por um dos funcionários do hotel que acionou a Polícia Militar. A esposa tentou contato com a vítima que chegou a atender o celular por duas vezes. Na ligação, o homem disse para ela não acionar a polícia, pois tinha sido “pego errado” e que estava resolvendo.
Na outra ligação disse que já estava chamando um Uber. Mas, depois, não atendeu mais. A Polícia Militar foi acionada e equipes do local estão prestando toda a ajuda à família.
O carro visto no vídeo é um Hyundai HB20, sem placa, que após o crime seguiu pela Avenida da FEB. Consta que os criminosos acabaram batendo o carro nos fundos do supermercado Fort Atacadista. O Hyundai HB20, segundo testemunhas, ficou danificado no para-choque que caiu e ficou na rua. Mas mesmo assim eles seguiram em fuga tomando rumo ignorado. A Polícia Civil investiga o caso.
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Fonte: Folha Max