Três ônibus de viagem foram atingidos por disparos de arma de fogo quando estavam nas proximidades de Marcelândia (710 km de Cuiabá) e de Terra Nova do Norte (675 km de Cuiabá) na noite de terça-feira (22). Os projéteis atravessaram o vidro e atingiram o lado do banco do motorista. Ainda não há confirmação da autoria dos ataques, mas há possibilidade de os tiros serem disparados por bolsonaristas que bloqueavam as vias nos últimos dias.
Em um dos vídeos registrados, aparentemente pelo segundo motorista do ônibus, mostra o vidro com a marca do disparo momentos depois de ser atingido na cidade de Marcelândia. Um homem afirma que um Volkswagen Gol branco teria se aproximado do veículo e disparado o tiro.
“Acabaram de atirar no nosso carro aqui, nas proximidades de Marcelândia. Depois que nós saímos de Santa Helena, em um Gol bola antigo, um cara tirou a mão para fora e meteu bala. Se eu tivesse no banco do carona, tinha acertado bem no meio da testa. Ainda bem que eu estava lá no fundo. A bala passou aqui e entrou aqui ó”, mostra o homem assustado com o ocorrido.
Outro vídeo divulgado flagrou dois ataques ocorridos em Terra Nova do Norte, na BR 163. Nas imagens, divulgadas pelo perfil do Facebook do site Olhar Cidade, é possível ver dois ônibus com um sinal de tiro no vidro. Os veículos estão parados e os homens aparentam ser os motoristas.
“Acabou de tomar um tiro aqui ó, para, para porque as coisas não estão boas viu. Tô parado aqui em Terra Nova ó”, afirma o homem.
“[…]Acabei de chegar no trecho de Terra Nova aqui ó. Um tiro no para-brisa do ônibus, olha onde pegou o tiro aqui ó. Tá bom, não tem como seguir viagem não”, mostra o homem assustado.
Apesar da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ter garantido a liberação de todos os trechos das rodovias federais no Estado e assegurar o direito de ir e vir da população, há possibilidades de os ataques terem sidos praticados por terroristas bolsonaristas que, desde o dia 30 de outubro bloqueiam rodovias em todo o país insatisfeitos com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Fonte: Folha Max