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Garoto foi afogado e asfixiado por adolescente em cidade de MT

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O menino Ryan Rodrigues de Oliveira, de 10 anos, morto por um adolescente de 14 anos, em Tangará da Serra (239 km de Cuiabá), foi asfixiado e levou duas pedradas na cabeça. Ele ficou dois dias desaparecido até que o autor do crime confessou tudo e indicou onde estava o cadáver. A localização do corpo se deu na noite deste domingo (20). 

Imagens de câmeras de segurança ajudaram a identificar o autor do crime brutal. Ele alegou que estaria com raiva por ser alvo de bullying praticado por Ryan. Ao FOLHAMAX o delegado Gustavo EspÍndula de Souza, explicou sobre as investigações ainda em fase inicial. 

“No sábado e no domingo foram feitas várias extrações de câmeras de segurança. Um voo de drone próximo na mata do Tarumã, onde havia a suspeita que o garoto deveria estar. Num certo momento surgiu algumas contradições no seu amigo que teria o visto por último. E indagado, o mesmo confessou o fato. Ele a princípio convidou Ryan para tomar banho no córrego e lá ele cometeu o crime”, revelou.

Após cometer o crime, o adolescente ainda escondeu o corpo. “Ele fala que a motivação poderia ser um possível bulling, mas não está bem claro. O meio que ele usou foi asfixia a priori né, até aguardar o laudo policial. Mas possivelmente afogou o Ryan no rio e por fim deu duas pedradas na cabeça da vítima, vindo este a falecer. Depois ele arrastou a vítima 300 metros dentro da mata onde escondeu o corpo”, finalizou. 

A motivação do crime ainda não está clara, pois a alegação apresentada apelo adolescente, de sofria bullying e que por isso cometeu o crime, ainda será averiguada.

O CASO

A mãe do menino estava em viagem e deixou o menor sob os cuidados do padrasto. O homem notou o desaparecimento do garoto na manhã da última sexta-feira (18). Aos policiais, o padrasto informou que foi dormir por volta das 22 horas de quinta-feira e pela manhã do dia seguinte, ao ir chamar o enteado para ir à escola, não o encontrou.

Ele acreditava que o menino teria dormido na casa de um amigo. Mas, ao retornar às 11h30 de sexta, o enteado ainda não havia voltado para casa. Foi então que ele acionou a cunhada, que também não sabia do paradeiro da criança. Ryan não saía sem permissão. Depois da comunicação do desaparecimento, a Polícia Civil mobilizou buscas para encontrar o menino.

Fonte: Folha Max

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