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Empresário é julgado por matar prefeito em MT

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O empresário Antônio Pereira Rodrigues Neto, que mandou matar o ex-prefeito de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, Esvandir Antônio Mendes, de 61 anos, foi a júri popular nessa segunda-feira (17). A vítima foi assassinada a tiros dentro de um carro em dezembro de 2017. O crime teria sido motivado por uma dívida.

O julgamento está sendo conduzido pelo juiz Fabio Alves Cardoso da 3ª Vara de Juara e deve seguir até sexta-feira (18). Esvandir dirigia uma caminhonete acompanhado do ex-secretário de finanças Admilson Ferreira dos Santos, de 41 anos, quando dois homens se aproximaram do veículo, a aproximadamente 7 km da entrada do município de Colniza.

Segundo a polícia, os dois começaram a ser perseguidos pelos suspeitos que estavam em um SUV de cor preta. Depois, começaram a atirar.

O secretário municipal foi atingido por dois tiros, um na perna e outro nas costas. Admilson chegou a ficar internado, mas teve alta pouco tempo depois.

O crime ocorreu no dia 15 de dezembro de 2017. Após o início das investigações, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT) montou uma força-tarefa para localizar os envolvidos. Dois dias depois, três homens foram presos suspeitos de executar o ex-prefeito.

Zenilton Xavier de Almeida, o empresário Antônio Pereira Rodrigues Neto e Welisson Brito Silva foram presos em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira, a 893 km e 780 km de Cuiabá, respectivamente. Conforme as investigações, Antônio é apontado como o mandante do crime, tendo também participado da execução do prefeito. Ele teria contratado os dois comparsas no Pará para participarem da ação.

O trio estava em um veículo no momento em que foram abordados pelos policiais. Dentro do automóvel foram apreendidos R$ 60 mil, em dinheiro, que seria o pagamento pela execução do prefeito. As armas usadas no crime foram encontradas em um rio.

O empresário e os dois suspeitos foram indiciados pela polícia no no dia 17 de dezembro do mesmo ano. Eles também respondem por tentativa de homicídio qualificado contra o secretário de Finanças.

Em 2021, Welison e Zenilton foram condenados, respectivamente, a 28 e 25 anos de prisão, pelo homicídio.

Fonte: Folha Max

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