Laura Fernanda, 19, relembrou o episódio de agressão sofrido dentro da sala de aula da Escola Estadual Cesário Neto, em Cuiabá, na noite de quarta-feira (14). Ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, a jovem revelou que cogita sair da unidade de ensino por conta do episódio de violência.
Conforme divulgado pela reportagem, Laura foi ferida por sua colega de turma, Suelen Acosta Marques, 22. Na noite do ocorrido, a vítima – que é líder de turma – foi golpeada com um objeto cortante no pescoço e no braço, que provocaram a hospitalização da jovem. Ela ainda está com vários pontos dos cortes sofridos.
Em seu relato ao programa Cadeia Neles, exibido na manhã desta segunda-feira (19), a jovem relembrou o dia do incidente e deu detalhes sobre a sucessão dos fatos. Ao jornalista Giovani Júnior, popularmente conhecido como “Homem do Chapéu”, a vítima disse acreditar que a colega teria achado que estava sendo zombada.
Isso porque, na condição de líder de turma, Laura respondeu a professora sobre a ausência de um colega, esclarecendo que o jovem não estudava mais no período noturna por conta de supostas “conversas fiadas” sobre ele. Neste momento, a suspeita se levantou e começou a agredir a vítima.
“Quando eu respondi, ela achou que eu estava jogando uma piadinha para ela. Foi quando ela levantou, sacou… creio que não fosse faca, mas era alguma coisa pequena e com ponta, porque só em uma cirurgia foram 10 pontos. Ela tirou da cintura e desferiu para cima de mim”, afirmou.
“No tanto que ela veio para cima de mim eu fui para cima dela. Peguei a cadeira, mas não deu tempo. Foi quando ela me deu 3 facadas. Daí eu tentei correr atrás dela ainda, mas não deu certo. Minhas vistas estavam se escurecendo, porque eu já tinha pedido muito sangue (sic)”, acrescentou.
A jovem disse que não sabe qual objeto a suspeita utilizou. Contudo, descartou que pudesse ter sido uma faca, considerando o tamanho do objeto. Segundo a vítima, o instrumento utilizado era pequeno e cortante. Para destacar a gravidade dos ferimentos, a vítima contou que ao menos 10 pontos cirúrgicos foram dados somente em uma das feridas.
Além disso, Laura negou que estivesse defendendo outro colega por conta de qualquer tipo de relacionamento amoroso, uma vez que é casada. Para a vítima, a motivação da suspeita seria inveja do desempenho da jovem na escola, que é líder de turma e participativa. Por fim, Laura compartilhou que conversou com o marido sobre a possibilidade de sair da escola para manter a segurança. Contudo, disse que ainda não decidiu se procurará outra unidade de ensino.
Fonte: Folha Max
