Dois homens, com diversas passagens criminais, foram presos em flagrante pela Polícia Civil nesta terça-feira (30), após serem surpreendidos por policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG) em posse de cabeamento elétrico furtado de uma residência.
Durante diligências, os policiais flagraram os suspeitos carregando um rolo grande de fio de cobre e diversos discos de lixadeira elétrica. Questionados, eles confessaram que estavam usando drogas quando decidiram praticar o furto para comprar mais entorpecentes.
Os suspeitos, então, saíram pelo bairro com o intuito de furtar fiação elétrica, uma vez que empresas de reciclagem estão pagando bem pelos fios de cobre. Eles escolheram uma residência, e, após se certificarem que não havia ninguém na casa, arrombaram o cadeado e subtraíram o cabeamento de cobre e discos para lixadeira, avaliados em R$ 1,1 mil.
Com a pressa de consumir entorpecentes novamente, os suspeitos decidiram praticar o furto em etapas, subtraindo somente parte do material e com a intenção de retornar no período da noite para buscar o restante.
Os dois suspeitos são usuários de drogas e em situação de rua, com diversas passagens criminais, sendo que um deles foi colocado em liberdade mediante uso de tornozeleira eletrônico no dia 25 de agosto. No entanto, o dispositivo fica desligado, uma vez que, por morar na rua, não tem como carregar a bateria.
A delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes de Souza, explica que, mesmo que a Polícia faça sua parte, os autores de furto continuam delinquindo, e, nos casos de furto de fiação elétrica, o prejuízo da vítima é praticamente impossível de ressarcir, pois geralmente os fios são picotados, descascados e posteriormente derretidos.
“A Polícia Civil tem combatido com veemência tanto o furto quanto a receptação de fiação elétrica, e diuturnamente tem lavrado prisões em flagrante, tanto de autores de furtos como de seus receptadores. Porém, infelizmente, o furto ainda é interpretado como um crime de menor potencial ofensivo, considerando que os autores não oferecem risco para a sociedade”, explicou a delegada.
Fonte: Folha Max