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Operação cumpre mandados contra rede de lojas suspeita de furto de energia em Rondonópolis

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Assessoria/Polícia Civil-MT 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis, deflagrou nesta terça-feira (22.03) a Operação ‘Catus” com objetivo de reprimir o crime de furto de energia elétrica. Uma pessoa foi presa em flagrante e estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e verificação dos medidores de energia elétrica.

O alvo da operação é uma empresa da cidade que atua no ramo de venda de salgados, com mais de 15 unidades, e é suspeita de furtar energia elétrica mediante adulteração dos medidores de energia e a utilização de equipamentos eletrônicos que adulteram o consumo de energia.

As equipes policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão, além de verificação de 15 locais suspeitos de estarem com equipamentos adulterados. A operação conta com apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da concessionária de energia elétrica (Energisa). As equipes estão em campos realizando as diligências e foi constatado pela perícia que pelo menos oito lojas apresentaram indícios de furto de energia.

Também foi alvo da Operação Catus uma pessoa suspeita de operacionalizar e vender os equipamentos usados na fraude. Conforme a apuração da Derf de Rondonópolis, o furto de energia vem ocorrendo de maneira contínua em toda rede de lojas e o prejuízo é estimado em R$ 150 mil reais em um período de seis meses.

De acordo com o delegado Santiago Rozendo Sanches, as investigações apontam dois tipos principais de fraude aplicadas nos furtos. Uma ocorre com a adulteração do medidor de energia utilizando equipamentos eletrônicos de forma que o consumo registrado fosse reduzido em relação ao que foi efetivamente consumido. A outra fraude ocorria com a a utilização de equipamento eletrônico de pulsação magnética que desligava o medidor de energia enquanto a energia era efetivamente consumida.

 

“Importante ressaltar que a subtração de energia elétrica é crime com pena que pode chegar a oito anos de reclusão. E todos os consumidores acabam pagando a conta de empresas e pessoas físicas que subtraem energia elétrica no chamado “gato”, pontuou o delegado da Derf de Rondonópolis.

A concessionária de energia ressalta que a prática é criminosa e um risco, já que são utilizadas gambiarras sem qualquer tipo de segurança, podendo causar choques, incêndios e interrupções no fornecimento. Além disso, lesa a sociedade que deixa de receber a energia que está sendo consumida de forma clandestina, impactando ainda na arrecadação de tributos que depois são revertidos em serviços a toda a população.

Qualquer ato lesivo ou criminoso pode ser denunciado à Polícia Civil pelos telefones 197 ou 181, com a garantia de sigilo do denunciante.

Fonte: PJC MT

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