Uma festa de policiais militares, regada a bebida, carne e mulheres, acabou em confusão e pancadaria. O caso ocorreu no batalhão localizado no Distrito de Conselvan, cidade de Aripuanã, na segunda-feira de Carnaval.
Segundo um dos boletins de ocorrência registrado, o distrito estava sem energia naquele dia. Os três soldados e o sargento que comanda o batalhão decidiram fazer um churrasco para celebrar o Carnaval e chamaram umas garotas.
Um dos soldados foi a uma distribuidora e comprou 4 caixas de cerveja e 4 quilos de carne, além de carvão. Para ele, uma das meninas “já estava arranjada”.
A festa seguia normalmente, com todos fazendo uso de bebida alcoólica. Porém, por volta de 1 hora da manhã, um dos soldados decidiu ir para sua casa com a “namorada”.
A residência dele fica ao lado do batalhão. Pouco depois, a garota deixou a casa do soldado e voltou para a festa.
O soldado também voltou para o batalhão para pegar seu celular, que estava carregando a bateria. Ao voltar, ouviu um dos colegas falando mal dele e o xingando.
Então, resolviu tomar satisfações e dá início a confusão. Apesar do colega negar os xingamentos, responde que o “amigo” furtou uma moto do batalhão e vendeu a outra pessoa.
A acusação foi o estopim para entrarem em vias de fato. Segundo o soldado, os dois colegas que estava na festa interferem, mas não para acabar com a confusão.
Eles teriam entrado para agredir o soldado. As agressões, segundo o soldado, só pararam quando ele pegou uma garrafa e jogou no companheiro de farda.
Na sequência, fugiu para buscar atendimento médico. Ao voltar, encontrou sua casa revirada, sem sua arma.
Os outros policiais também registraram boletim de ocorrência contando versão diferente. Um deles disse que o amigo voltou de sua casa e já começou a agredi-lo, com socos e depois com a garrada.
Os amigos entraram para conte-lo, não obtendo sucesso.